A BR 277, trecho que passa por Guarapuava, virou sinônimo de acidente e morte. Para quem tem que utilizar a rodovia todos os dias, como é o caso da professora do Colégio Agrícola, Luciana Stremel, conviver com a sensação de perigo é angustiante. “Passo quatro vezes ao dia por aqui. E todo o dia sinto que minha vida está em perigo”, diz Luciana.
A professora conta que quase todos os dias ela leva algum susto ou vê algum acidente e imprudência dos motoristas. “Ontem (sexta-feira) indo para o Colégio Agrícola atravessou um carro na minha frente para entrar no posto, levei um susto e quase aconteceu um acidente”, comenta.
Claudinor Silva, que trabalha em uma transportadora às margens da BR 277, cita que já ajudou a socorrer muitas pessoas que se envolveram em acidentes e recolher alguns corpos. “Isso aqui tem que acabar. Quantas vidas ainda vamos perder? Queremos sinalização na rodovia, redutores de velocidade e radares”, menciona Claudinor.
O sentimento de preocupação com o trecho da BR 277, que passa por Guarapuava, também é compartilhado por motoristas que vêm de longe. Nilton Ferreira, caminhoneiro que faz o percursos Curitiba/Foz do Iguaçu, diz que um dos trechos mais perigosos de toda a estrada é o de Guarapuava. “Todo o trecho de Guarapuava é perigoso. Ninguém respeita a sinalização e o limite de velocidade”, fala Nilton.
O caminhoneiro, que há três anos faz o mesmo trajeto, também cobra providência das autoridades e lembra que as vezes o trabalho se tornar preocupante. “As vezes desanima ir trabalhar de tanto ver acidentes na estrada”, finaliza
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