As últimas semanas foram terríveis para os clubes brasileiros na Copa Libertadores. Dos seis clubes do nosso país que disputaram as oitavas de finais da competição, apenas dois seguem no torneio. A debandada brasileira desanimou e, muito, a esperança do torcedor brasileiro em ver o país manter a hegemonia na América do Sul.
A esperança verde amarela para vencer, pelo quarto ano seguido o torneio continental, agora ganha outras cores: grená, preto e branco. Fluminense e Atlético Mineiro são as nossas ultimas fichas.
Por mais que ache o tricolor carioca um dos melhores times do país, não apostaria no sucesso do Fluminense na copa. Muitos comentaristas de futebol também seguem essa linha, e chegam a colocar o Flu como zebra até mesmo no desafio contra o Olimpia. O zero a zro no primeiro jogo e o desastre no estadual dão vazão a esse pessimismo.
Por mais que a situação do atual campeão brasileiro não expire muita confiança. Acredito que o Flu passe mais uma vez de fase, mas não vejo futuro além das semifinais para o tricolor.
Já o outro representante brasileiro, o Atlético Mineiro, esse sim, parece ter mais futuro no torneio. Jogando o futebol mais bonito do país, o galo é o favorito para levar o caneco. Mas, mas terá que ultrapassar grandes obstáculos para chegar o título. O primeiro desafio é hoje a noite (23) diante do Tijuana no México.
Em terras mexicanas, o Atlético terá dificuldades. A torcida atuante dos “Cholos” , um campo com gramado sintético, a violência do time mexicano e, possivelmente, uma arbitragem caseira serão os maiores adversários do galo.
Os mineiros também devem tomar cuidado com seus próprios erros. A pressão para conquistar um título inédito e a desconfiança por parte da torcida brasileira com o time e com o técnico Cuca podem prejudicar.
Outra dificuldade que poderá por fim ao sonho mineiro é a arbitragem. A mesma arbitragem que já tirou outros brasileiros da disputa, e que ontem voltou a chamar a atenção e ser alvo de criticas no jogo do Fluminense.