22/08/2023
Cotidiano

A fé provoca milagres

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A fé provoca milagres. Esta é a constatação de pessoas, fieis de Nossa Senhora Aparecida que de alguma forma procuraram agradecer a Padroeira do Brasil neste dia 12 de Outubro. “Eu sou um milagre de Nossa Senhora Aparecida”, confessa à RSN o padre Claudemir, reitor do Santuário em Guarapuava.“Minha mãe estava grávida de mim quando teve complicações por causa da hipertensão. Por sugestão médica ela deveria tirar a criança para que a sua vida fosse poupada. Desesperada e com a certeza de que levaria a gravidez até o final, pediu uma graça à Nossa Senhora Aparecida e há 37 anos eu nasci”, disse o sacerdote.

A sua trajetória religiosa começou cedo e sempre em afinidade com a Santa Aparecida. “Desde pequeno sempre fui ligado à igreja. Fui coroinha, cantor do coral de Nossa Senhora Aparecida em Campina da Lagoa onde nasci. Quando decidi pelo sacerdócio fui ordenado na Igreja de Nossa Senhora Aparecida e há oito meses estou como padre reitor no Santuário e na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida”, afirma. Coincidência? “Não, providência”, responde o sacerdote.

Assim como o padre Claudemir, dona Anita Vicentin Ferreira também tem seu depoimento de fé. Para ela, o fato de ter vencido o concurso que visou escolher o manto de Nossa Senhora Aparecida lançado pelo Santuário e cujo resultado foi divulgado durante a missa comemorativo à Padroeira do Brasil, foi a oportunidade que teve de agradecer a graça recebida.
“ No meio do ano passado comecei a ter fortes dores de cabeça, a perder a visão e ter formigamento pelo corpo. O diagnóstico do neurologista era de um tumor na cabeça”, relata.

Após ter feito vários exames o neurologista solicitou uma ressonância e foi nesse exame que ela diz ter recebido a graça. “Tive muito medo ao entrar naquela máquina. Me deram uma campainha para tocar caso não me sentisse bem. Não sabia o que estava acontecendo comigo e clamei por Nossa Senhora Aparecida com muita fé. De repente, me senti aqui prostrada em frente à Nossa Senhora e clamei por Jesus Misericordioso e comecei a me sentir bem. Aquela campainha que segurava nas mãos não era mais um instrumento e me senti abraçada, fui me aquecendo e não senti mais nada”, relata.

Dias depois, quando levou o exame ao neurologista veio a comprovação. “Incrível, a senhora não tem mais nada. Foi isso o que o médico me disse. Fui melhorando aos poucos e em pouco tempo a minha visão voltou ao normal”, assegura.

Para agradecer a Nossa Senhora, o concurso para confeccionar o manto foi a oportunidade esperada. “Quando a campanha foi lançada pensei: é agora, eu enxergo e tenho que agradecer”, disse dona Anita.

O manto de 45 centímetros feito em veludo azul-marinho é bordado com pedrarias e levou um mês para ser confeccionado. “Fizemos nos finais de semana”. A notícia de que era a vencedora banhou a fiel em emoção. “Eu estava trabalhando na sacristia e quando o padre ia anunciar o resultado larguei tudo e fui para a entrada da igreja, pois precisava agradecer a graça recebida. Quando o padre anunciou o meu nome como a mais pontuada não acreditei”, diz a mulher entre lágrimas.

As manifestações de fé não param por aí. Dona Alba de Campos levou a filha Maria Eduarda, com um ano e meio de idade, vestida de anjo. A menina sofria de apneia (falta de ar) e foi curada. “A madrinha dela fez uma promessa e recebemos a graça. Minha filha está curada”, disse Alba.

Cristina Esteche

Jornalista

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