Como manda a tradição brasileira, passada a folia do Carnaval, o ano vai realmente começar e tudo leva a crer que as previsões de que 2015 será um ano difícil já estão se confirmando. Em nível nacional, a Presidenta Dilma experimenta uma oposição que espuma e pede o seu impeachment, fazendo eco nas redes sociais. Tudo por conta dos escândalos patrocinados pela Operação Lava Jato. E de nada adianta situacionistas tentarem mostrar que a origem foi lá atrás, ainda no governo “tucano” porque o povo quer saber do aqui e agora.
Quando desviamos o olhjar para o Estado, vemos que a situação se agrava com a mobilização popular “capitaneada” pela App-Sindicato e encorpada por outras categorias do funcionalismo público estadual. O desgaste político do governador Beto Richa já aconteceu e na “queda de braço” com o funcionalismo perde de dois a zero. Pressionado, teve que encaminhar um projeto substitutivo, às pressas, para a Assembleia Legislativa. Depois, foi obrigado a retirar os projetos, já que a Alep tinha sido ocupada por manifestantes e se os deputados governistas insistissem na votação, a situação poderia se agravar.
Para corroborar com a notícia da precária situação financeira do Paraná, que pautou as medidas de austeridade do governador, levantamento feito pela Folha de São Paulo, mostra que o Paraná fechou 2014 como o segundo estado com maior déficit no orçamento público, com um furo de R$ 4,6 bilhões. A pesquisa mostra também que em números absolutos, o desequilíbrio entre receitas e gastos nas contas estaduais coloca o Paraná atrás apenas do Rio de Janeiro, que teve saldo negativo de R$ 7,3 bilhões em 2014.
Com mostrou a Folha, quando o assunto envereda entre o rombo e o déficit com o Produto Interno Bruto (PIB) estadual, o Paraná fica como o terceiro estado com pior desempenho, perdendo apenas para o Acre e Tocantins. E olha que a base da pesquisa é composta pelos dados divulgados pelos próprios governos estaduais, além do Tesouro Nacional e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro dado que chama a atenção é de que os estados que apresentam maiores déficit estão sob as batutas de peemedebistas, tucanos e socialistas, no caso o PSB, e por governadores que se reelegeram ou fizeram o sucessor:, como no Paraná, e Pernambuco. Porém, quando o viés se direciona em proporção ao PIB estadual, o campeão é o Acre, que está na quinta gestão consecutiva do PT.
Por conta dessa situação financeira o governador Beto Richa tomou medidas impopulares e "amarga" o gosto por esta semana adentro.
Entretanto, quando pisamos no nosso chão, o município, a predileção do momento foi mostrar o que foi executado nos dois anos de administração do prefeito Cesar Silvestri Filho (PPS). O “pacote” lançado não foi de medidas planejadas para 2015, mas uma campanha publicitária recuperando os dois primeiros anos do atual mandato. É que se entende que muitas obras estãoa contecendo e que rpecisam ser conhecidas da população. A julgar pelo anúncio feito pelo prefeito na tribuna da Câmara de Vereadores, na primeira sessão do período ordinário de 2015, e pelo material publicitário em questão, Guarapuava vai muito bem, obrigada. Porém, o prefeito já anunciou que o ano também será de rigor nas contas públicas. Porém, se o Governo Federal garantir tudo o que está aprovado, apesar da crise e do cenário assustador, as obras devem acontecer. É preciso aguardar!