“Trata-se de tragédia anunciada para o futuro se não forem adotadas medidas pelos poderes públicos competentes” foi assim que o ex-delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial, Italo Biancardi Neto, definiu o Hotel Real ainda em 2013, durante entrevista à RSN.
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Italo constatou a precariedade do prédio durante uma operação policial que descobriu um depósito com CDs e DVDs “piratas” dentro do quarto de um dos hóspedes do hotel.
Por meio da Rede Sul de Notícias, o delegado ainda alertou as autoridades competentes para que algo fosse feito. Tempos depois, em dezembro, a equipe de fiscalização da Prefeitura Municipal enfim conseguiu interditar o prédio e retirar todos os hóspedes, inclusive aposentados que viviam no local há mais de 20 anos.
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Segundo vizinhos, há cerca de 40 dias a proprietária de uma loja de artigos em geral que ficava no térreo, também deixou o local por motivos de segurança.
Com isso, apesar dos estragos causados pelas chamas, ninguém se feriu no incêndio, já que o prédio estava vazio.