O advogado criminalista Marinaldo Rattes, que defende Diego Rafael, afirmou em nota ao Portal RSN que a abordagem policial do carro de diego foi equivocada. De acordo com a defesa, os policiais militares abordaram o carro de Diego a partir de uma denúncia de tráfico de drogas, mas não encontraram ilícitos. E conforme vídeos de câmeras de segurança, a equipe prendeu os traficantes no mesmo local. Veja o vídeo abaixo:
Após as diligências requeridas pela defesa, o criminalista teve acesso aos autos com os vídeos das câmeras da avenida Manoel Ribas. As imagens mostraram que minutos após o acidente, a Polícia Militar, em ronda ostensiva, abordou no mesmo local um VW Gol branco com características parecidas com o carro de Diego. Nesse momento, a PM localizou cocaína com os ocupantes e na residência dos abordados havia mais drogas.
Portanto, a Rotam de outra cidade deu voz de abordagem ao veículo e à pessoa errada, desencadeando a tragédia da morte do cabo do exército e lesões nos familiares. Ao passo que a Polícia Militar de Guarapuava, que conduzia uma investigação, efetuou a abordagem com êxito ao veículo suspeito de tráfico naquela Região. Fatos esses que aconteceram minutos após a abordagem de Diego.
Além disso, o criminalista destacou que a equipe apreendeu no carro de Diego uma CNH supostamente falsa. Em relação a balança de precisão, a defesa enfatizou que há apenas uma narrativa de que o equipamento estaria no veículo do acusado. “Todavia, estranhamente não foi apreendida, somente após 12 dias a Polícia Militar entregou a balança de precisão. Diego afirmou que não tinha balança de precisão no carro”.
Ainda de acordo com a defesa, há o fundamento nos direitos humanos perante o Poder Judiciário que possibilita a conversão da prisão preventiva Diego em prisão domiciliar. Isso porque, ele apresenta risco de saúde diante das inúmeras fraturas sofridas. Inclusive, o Departamento de Polícia Penal (Deppen) informou ao juízo a gravidade do estado de saúde de Diego e a impossibilidade de mantê-lo preso na unidade. Mesmo assim, o Poder Judiciário mantém o motorista no cárcere.
Diego está preso desde o acidente na BR-277, que matou o cabo Ronaldo Jordão, de 26 anos. Ele estava no volante quando o carro de Diego invadiu a pista contrária no dia 28 de março. A esposa de Ronaldo e a filha de quatro anos ficaram gravemente feridas, mas agora estão em casa e se recuperando bem.
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