22/08/2023
Cotidiano

Acig quadruplica quadro de associados e confirma crescimento

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Guarapuava – Prestes a completar 55 anos (data que será comemorada em 17 de janeiro de 2010), a Acig (Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava) faz uma retorspectiva de sua atuação em Guarapuava.
De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, nas últimas duas décadas, a associação quadruplicou o número de associados.
No início dos anos 90, a Acig tinha 197 associados. Hoje são 825. Paralelamente ao aumento dos associados, a associação está inserida cada vez mais nas ações pelo desenvolvimento de Guarapuava.
“O crescimento do número de sócios é uma prova de que os empresários reconhecem os esforços que Acig está fazendo pelo desenvolvimento local e aprovam nosso trabalho”, afirmou o presidente da Acig, Valdir Grigolo, salientado que as ações para aumentar o quadro de associados continuarão.
Grigolo destacou o crescimento que a associação teve nos últimos anos e as conquistas que trouxe a Guarapuava. “Nossa trajetória é de crescimento. A Acig é cada vez mais importante para o desenvolvimento de Guarapuava, atuando firmemente em prol do avanço econômico e social da cidade”.

Conquistas recentes
Não são poucas conquistas a serem atribuídas à associação. A Acig trouxe a Guarapuava a linha aérea entre Guarapuava e Curitiba, o Sicoob, o Banco do Povo, o SRC (Serviço de Recuperação de Crédito), a Agência de Desenvolvimento Evolut, o Observatório Social e intermediou o recurso para a construção das marginais da BR-277.
“A associação tem o firme propósito de ajudar no desenvolvimento de nossa cidade, por isso brigamos para que nossa infra-estrutura seja melhorada. Abrimos as portas de Guarapuava para o restante do país. Muita gente antes não vinha para cá porque não tínhamos ligação aérea”.
As reivindicações agora se centram na duplicação da BR-277. “Acreditamos que a duplicação vai resolver um importante gargalo que temos, abrindo perspectivas de nossos negócios. É também, uma questão de segurança. Com pista duplicada, teremos significativa redução de acidentes”.
A Acig procura, sem interferir na administração política, participar ativamente na intermediação de melhorias, seja mobilizando a classe empresarial e sociedade organizada ou na busca de recursos que possam viabilizar obras que estimulem a economia do município, como ocorreu com as marginais da BR-277.
Nesse sentido, a associação foi a propulsora da vinda do Observatório Social para Guarapuava, que começou a funcionar recentemente. O Observatório é uma ONG independente e suprapartidária, constituída por mais de 25 entidades.
A intenção do órgão é aprimorar a aplicação dos recursos públicos. Embora o objetivo seja auxiliar o poder público, o presidente da Acig não esconde que, por estarem mal informados, alguns podem estar incomodados com o novo órgão. “A nós o que interessa é participar desse magnífico instrumento que a sociedade passou a dispor para melhorar a aplicação dos recursos públicos. Afinal, trata-se do dinheiro de todos nós”.

Serviços
Lançar novos serviços para os associados também é uma preocupação da associação. Neste ano, a Acig lançou o SRC e, em parceria com a Credipar, o cartão de crédito da Acig.
Para cada operação realizada, a Acig destina uma porcentagem para uma entidade assistencialista. Os diretores da associação escolheram a Acopecc (Associação do Centro-Oeste do Paraná de Estudos e Combate ao Câncer), para ajudar na construção da nova sede. “Mais uma vez nos preocupamos com a responsabilidade social. Se é algo que pregamos, é algo que temos de fazer”.
Nos últimos anos, também foi ampliada a parceria com a FGV, no lançamento de pós-graduações voltadas a empresários e cursos rápidos.
Para melhor atender o associado e aperfeiçoar os serviços desenvolvidos, a Acig inaugurou, em 2008, a nova sede, constituindo um importante marco para associação, há almejado. A conquista não deixa de ser também da cidade, tendo em vista a beleza estética da obra. Em 12 de novembro, a inauguração completará um ano.
Por tudo isso, Grigolo entende que a Acig é muito mais forte do que foi antigamente, sem desmerecer os esforços feitos por gestões anteriores para que a associação fosse o que é hoje.
Mas Grigolo não esconde que o conceito de associativismo precisa ser fortalecido, algo que não depende apenas da associação, mas da conscientização dos empresários de que unidos todos são mais fortes.

Cristina Esteche

Jornalista

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