Acompanhando o cenário nacional e estadual, a dengue também avançou na 5ª Regional Regional de Saúde, com sede em Guarapuava. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, segue até agosto deste ano. Até o momento são 26 casos da doença confirmados na 5ª Regional.
Entre eles, Pitanga com nove, Laranjeiras do Sul com oito e cinco em Guarapuava. Além disso, Campina do Simão somou dois casos, Candói, Nova Laranjeiras e Prudentópolis também tiveram apenas uma confirmação. Os outros 13 municípios não tiveram registros positivos até o último informe semanal, divulgado nessa terça (30).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou 5.144 novos casos e três mortes pela doença no Paraná. Assim, há 21.837 casos confirmados e seis mortes em todo Estado no período. Além disso, também houve o registro de 77.750 notificações, 17.352 casos em investigação e 34.309 descartados.
No Paraná, dos 399 municípios, 245 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 377 tiveram notificações. Ainda na Região, a 22ª RS de Ivaiporã teve 1.927 casos confirmados. Isso porque, o municípo de Ivaiporã já registrou 1.048.
CHIKUNGUNYA
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 59 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 43 são autóctones. Há, ainda, 137 casos em investigação e 445 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, apenas 56 notificações.
PREOCUPAÇÃO
A Agência Brasil divulgou que o ano de 2024 deve registrar 1.960.460 casos de dengue no Brasil. Essa estimativa, entretanto, pode variar de 1.462.310 até 4.225.885 de casos. Nas quatro primeiras semanas do ano, o país já contabiliza um acumulado de 217.841 casos prováveis da doença. Há ainda 15 mortes confirmadas e 149 em investigação.
A distribuição da vacina contra a dengue para os 521 municípios brasileiros selecionados pode começar na segunda semana de fevereiro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que as doses ainda não começaram a ser entregues. Isso porque, há uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que o laboratório Takeda, responsável pela produção do imunizante, precisa cumprir.
Conforme o Ministério da Saúde, serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, a faixa etária concentra um dos maiores números de hospitalizações por dengue. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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