22/08/2023
Paraná Segurança

Acusado de matar Rachel Genofre é condenado a 50 anos de prisão

Assim, a condenação se deu por quatro votos a um. Desse modo, são 40 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado e 10 anos por atentado violento ao pudor

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O corpo de Rachel estava em uma mala dentro da Rodoferroviária de Curitiba (Foto: Reprodução/Metrópole)

A sentença de Carlos Eduardo dos Santos é 50 anos de prisão pela morte da menina Rachel Genofre. O júri popular, que ocorreu nessa quarta (12) teve a sentença lida por volta das 23h pelo juiz.

De acordo com as informações, o julgamento ocorreu a portas fechadas, por conta do segredo de justiça. Assim, a condenação se deu por quatro votos a um. Desse modo, são 40 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado – mediante meio cruel, asfixia e ocultação do corpo -, e a 10 anos por atentado violento ao pudor.

O crime aconteceu em 2008, quando o corpo de Rachel foi encontrado com sinais de violência sexual dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba. Um indígena encontrou a mala. O acusado, que estava preso em São Paulo, foi descoberto em 2019, por meio do cruzamento de dados. Ele foi ouvido por videoconferência.

O JÚRI

A sessão teve início por volta das 13h40 dessa quarta (12). O Conselho de Sentença esteve composto por dois homens e cinco mulheres. Ao todo, houve quatro testemunhas de acusação e outras três de defesa. Dessa maneira, a primeira pessoa que prestou depoimento se tratou da mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo. Ao final, ela afirmou que a condenação trouxe um pouco de alívio para a família.

O CASO

O corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. De acordo com informações da época, foi deixado lá. Assim, às 2h30 de 5 de novembro de 2008, um indígena encontrou. Ninguém sabe como a mala chegou ao local. É que as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.

De acordo com a polícia, o réu raptou Rachel enquanto ela ia do colégio onde estudava ao ponto de ônibus. Raquel tinha 9 anos de idade. Assim, durante esse tempo o caso era mais uma incógnita para a polícia.

O acusado pelo crime foi identificado 11 anos depois, em 2019, com a ajuda de exames de DNA. A identificação ocorreu após o cruzamento de dados das polícias do Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

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Cristina Esteche

Jornalista

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