22/08/2023


Geral Guarapuava

Administração encaminha reajuste à Câmara

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Da Redação

Guarapuava – Sob ameaça de greve dos técnicos de Radiologia, a Secretaria Municipal de Administração encaminha ao Legislativo Municipal ainda nesta quinta feira (21), o projeto de lei 002/2016. O anúncio foi feito pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) à RedeSul de Notícias no final da tarde desta quinta. O PL trata do reajuste salarial dos técnicos que, uma vez aprovado, será o equivalente a dois salários mínimos regionais, acrescidos da gratificação de 40% por insalubridade, conforme solicitava a categoria. Amanhã, sexta feira (22), às 10h, haverá uma reunião com sindicalistas para que sejam discutidos os demais pontos da pauta de reivindicação.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais (Sisppmug), os dez técnicos que trabalham na rede municipal de saúde, anunciaram que na segunda feira (25) entrariam em greve, motivados pela falta de uma resposta sobre a pauta de negociação apresentada à administração municipal em 2015. “Se o prefeito [Cesar Filho] aceitar a pauta a greve será interrompida”, disse a presidente do Sindicato, Cristiane Wainer à RSN.  

Se não houver acordo, os pacientes ficarão sem exames radiológicos na Urgência Municipal 24 Horas, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Guarapuava (Cisgap). A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 14.

A PAUTA

De acordo com Cristiane, a principal reivindicação dos técnicos é a implantação do piso da categoria. “Hoje um agente em início de carreira ganha R$ 1.124,04 mais 40% de insalubridade, somando R$ 1.573,65, mas a luta é para que a categoria receba o piso que equivale a dois salários mínimos regionais e mais os 40%, o que daria R$ 2.802,34, fora horas extras e plantões”. De acordo com Cristiane, caso o piso seja implantado, o acumulado e as perdas salariais que em 2015 totalizavam 27%, serão anulados.

Os agentes reclamam ainda por melhores condições de trabalho e suporte para acomodar os pacientes. Observam também que o material está sucateado e que há falta de equipamentos, além do risco à saúde do servidor por local de trabalho inadequado causando inalação de produtos químicos, e que a UPA possui equipamentos novos que não estão sendo utilizados por falta de instalação. A falta de exaustores e iluminação adequada no Cisgap também é apontada na pauta de reivindicações.

Cristina Esteche

Jornalista

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