Um advogado de Guarapuava foi preso na manhã desta quinta feira (27), por volta das 6h30, por desobediência consumada, porte ilegal de arma de fogo e embriaguez ao volante. O nome do autor não foi divulgado.
De acordo com informações da polícia, na madrugada de hoje (27), a equipe foi informada pela Central de Operações Policiais Militares (Copom) que haveria uma pessoa com uma arma de fogo em uma caminhonete Chevrolet/S10, cor vermelha, placa BDS-0166. Essa pessoa encontrava-se em um lounge do bairro Santa Cruz.
Durante patrulhamento, nas imediações, a polícia viu que o carro citado estava estacionado em frente ao local e que não havia ninguém dentro. Entretanto, momentos depois, no cruzamento com as ruas Barão de Capanema com a Comendador, o veículo realizou uma conversão. Utilizando-se de sinais luminosos e sonoros, a equipe policial tentou realizar a abordagem, porém, o condutor não acatou a ordem e fugiu pelas ruas Professor Becker e Professor Amálio Pinheiro, entrando em seguida na rua Coronel Saldanha e parando em frente ao prédio de numeral 3408, onde abriu o portão eletrônico.
A polícia deu a voz de abordagem, solicitando que o advogado desligasse o veículo e descesse. Segundo a polícia, a ordem não foi acatada. O motorista acelerou o veículo e entrou no pátio do prédio. Após insistência, o profissional parou de resistir a abordagem. Em cima do do banco do passageiro, havia um revólver calibre .38, marca Taurus, com cinco munições intactas, além de um “jet loader”, com mais cinco munições, .38, também intactas. No console do veículo, foram localizadas mais duas munições do mesmo calibre, intactas. O registro do revólver foi apresentado, mas o porte de arma de fogo, não.
EMBRIAGUEZ
Segundo a polícia, o advogado apresentava sinais de embriaguez, como agressividade, olhos vermelhos, hálito etílico, entre outros. Ele não quis fazer o teste do bafômetro. Pela resistência à prisão, foi necessário o uso de força moderada para contê-lo.
Como resposta a essa ação, o advogado, de forma repetida, desacatou os policiais e disse que “era advogado, influente na cidade, e que os policiais perderiam o cargo”.
De acordo com a polícia, como a documentação do veículo estava em dia, o veículo foi deixado no pátio do prédio onde o advogado reside. Porém, ele foi levado para a Delegacia de Polícia na viatura policial, algemado, tendo em vista o descontrole e agressividade.
“Durante o deslocamento ele disse que forçaria as algemas para que ficassem marcas com a intenção de prejudicar a equipe policial”. Os desacatos, segundo a polícia, continuaram na delegacia.