Um casal foi preso na noite dessa terça (5) em Guarapuava, após desacato e ameaça contra os policiais. Por volta das 21h30, conforme a Polícia Militar, a equipe foi até rua Simeão Varela de Sá, no bairro Vila Carli, para atender uma ocorrência de ameaça.
De acordo com uma mulher de 30 anos, os vizinhos estariam embriagados em via pública, causando algazarras. A denunciante informou que no momento em que se encontrava na parte de baixo do prédio que reside, a mulher de 27 anos começou a ameaçá-la e a dizer palavras de baixo calão.
Quando os policiais chegaram, os denunciados não estavam no local. Entretanto, durante a confecção do boletim de ocorrência – pedido para registrar tal situação pela moradora -, os denunciados retornaram ao local. Segundo a polícia, eles apresentavam visíveis sinais de embriaguez e estavam muito alterados.
AGRESSÃO
Conforme a PM, eles indagaram a presença da equipe e foram orientados a retornarem para casa. Inicialmente, os dois acataram a orientação, porém logo depois retornaram. O homem de 45 anos, passou a se identificar como advogado, juntamente com a esposa que iniciou uma discussão com a vítima, investindo contra a mesma.
A mulher tentou empurrar a denunciante e foi contida por um soldado, com técnicas de imobilização. Entretanto, a agressora resistiu desferindo socos, chutes e arranhões, causando lesão no policial. Ela foi contida, mas permaneceu ameaçando e dizendo palavras de baixo calão.
De acordo com informações da polícia, foi solicitada a presença do Oficial CPU. O homem de 45 anos ainda estava alterado, e se identificando como advogado, começou a questionar a atitude da polícia militar. Em determinado momento, desacatou o Oficial CPU.
NA 14ª SDP
Assim foi acionada a equipe da Rotam para prestar apoio, fazer revista pessoal na mulher e conduzi-la até a viatura. Os denunciados foram levados para a 14ª SDP, para os procedimentos necessários. Entretanto, durante a confecção do boletim na delegacia, o homem preso disse que era amigo de um delegado da Corregedoria da Polícia e continuou insultando o Oficial CPU.
Além disso, disse que ia representar a esposa como advogado, fato incompatível com o estatuto da OAB, conforme lei nº 8906/94, art. 34 parágrafo único, “tendo em vista estar com visíveis sinais de embriaguez, odor etílico, fala enrolada, olhos avermelhados e desordem nas vestes”.
Durante todo o tempo, o homem gritava com os policiais e desacatava as equipes, causando agitação, juntamente com a mulher, perturbando o trabalho das polícias civil e militar. Ele se recusou a fazer o teste de bafômetro. A mulher alterada continuou a discutir com as equipes, insultando também a Polícia Civil.
CRIMES
Diante dos fatos a mulher foi informada que responderia por ameaça, calúnia, desacato, desobediência, resistência e lesão corporal. Já o marido dela, foi informado que responderia por desacato, embriaguez, injúria racial e tráfico de influência.
Por fim, uma representante da seccional OAB de Guarapuava, foi informada da situação e compareceu à delegacia.
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