Hoje vou fazer uma análise sobre o sentimento político, ou pessoal, que o atual prefeito de Prudentópolis Gilvan Pizzano Agibert (PPS) nutre sobre o ex prefeito Vilson Santini.
Para isso, uma rápida pincelada na trajetória política dos dois. Vilson Santini foi prefeito de Prudentópolis por três mandatos e também foi deputado federal. Gilvan foi secretário do irmão, enquanto este era prefeito, foi vereador, candidato a deputado e está em seu segundo mandato de prefeito.
Muito bem.
Gilvan projetou-se na politica prudentopolitana sendo adversário ferrenho de Vilson enquanto este era prefeito e Gilvan vereador.
O próprio Gilvan nunca escondeu o seu sentimento de medo de Vilson Santini enquanto adversário político. Nas últimas eleições, Santini não pode disputar as eleições contra Agibert, por estar impedido pela Justiça, mantendo-se neutro e não apoiando diretamente nenhum candidato a prefeito.
Assim que assumiu seu primeiro mandato, em 2009, Agibert tratou de encaminhar à Justiça dois processos contra o ex prefeito Vilson Santini e seu secretário de Finanças. E hoje (03), acontecem no Fórum de Prudentópolis as audiências de instrução e julgamento.
Analisando os processos, fica claro que o objetivo de Gilvan era afastar Vilson Santini da política. Os dois processos são baseados em falhas administrativas, e compete ao Tribunal de Contas do Paraná julgar as possíveis irregularidades. Aqui, não entro no mérito da Justiça, que fará sua análise sobre os fatos.
Talvez o medo de Gilvan seja a popularidade de Vilson Santini, que, querendo os mais céticos ou não, mantém um público fiel.
E esse público, a quem Santini não chama de eleitores, mas de amigos, é que dá a sustentação política para o ex prefeito. Ninguém pode acusar Santini de enriquecimento ilícito, ou de se esconder do povo, ou de não atender seus amigos. Ele abre sua casa, aliás a mesma em que sempre morou, seu escritório e sua emissora de rádio e mantém sua trajetória de vida, sem mudar em nada o seu estilo de anos atrás.
Enfim, se há problemas de Gilvan contra Vilson Santini, o coerente seria ele (Gilvan) propor uma conversa para “lavar roupa suja”, e não basear suas acusações em simples suposições e sempre envolver outras pessoas nessa sua briga pessoal.
E o povo? Bom, o povo… no fundo, parece estar com saudades de Vilson Santini.