22/08/2023
Agronegócio

Agentes penitenciários continuam paralisados no Paraná

* Da Redação

O comando geral da greve dos agentes penitenciários do Paraná definiu as atividades que serão realizadas durante o movimento grevista para os próximos dias. O movimento paredista do Sistema Penitenciário iniciou sábado (23) e ainda não existe previsão para acabar. Os servidores reivindicam investimento nas penitenciárias para garantir a segurança dos trabalhadores e da massa carcerária e ainda que o governo respeite a lei estadual referente ao reajuste anual do funcionalismo público que é de 8,17%.

De acordo com a assessoria do comando de greve, 95% das unidades penais do Estado aderiram ao movimento. Durante todo o final de semana, apenas as atividades essenciais foram desenvolvidas. Visitas de familiares aos presos, entre outros procedimentos não foram realizados.

Logo no primeiro dia do movimento, representantes do Departamento Penitenciário do Paraná receberam os Agentes. Como resultado do encontro, ficou marcada uma reunião com a SESP (Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária) para hoje (25). O objetivo é dialogar sobre a pauta de reivindicações que motivaram a greve geral. Para tanto, os trabalhadores vão se concentrar em frente da SESP, localizada na Rua Mário de Barros, 1290, em Curitiba, a partir das 8h. O horário da reunião ainda não foi confirmado.

Até que o governo não apresente medidas efetivas, a greve geral no Sistema Penitenciário continua, por tempo indeterminado. Por isso, a categoria definiu as atividades que serão realizadas durantes os próximos dias do movimento paredista.

Serão realizados: procedimentos de alvarás de soltura, audiências judiciais, atendimentos médicos de urgência e emergência e alimentação.

Não serão realizados: procedimentos de recebimento de presos de escolta, sacola, sedex, intimação de oficiais de justiça, setores de trabalho interno e externo, inclusive no regime semiaberto, banho de sol, visitas, atendimentos jurídico e social, escola, entre outros considerados não essenciais.

Cristina Esteche

Jornalista

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