* Por Rogério Thomas, com assessoria
Os agentes penitenciários do Paraná encerram nesta quarta feira (1º) o protesto aos atentados ocorridos contra Agentes Penitenciários e pela insegurança dentro e fora das unidades. Mais de 3 mil servidores aderiram à paralisação que teve a duração de três dias (de segunda (30) até hoje (1º)).
A motivação da manifestação é a falta de medidas eficazes por parte do governo para acabar com a onda de violência contra os servidores. Além dos dois incidentes em menos de 15 dias, a tensão dentro das unidades prisionais vem aumentando consideravelmente pela falta de condições de trabalho, motivo pelo qual se faz necessária uma atitude mais firme por parte da categoria. A instabilidade na segurança dos estabelecimentos prisionais está refletindo também fora do horário de serviço, amedrontando ainda mais a categoria que já está tão marcada pelo abandono dos gestores.
Durante a paralisação, alguns procedimentos estão suspensos, como escola, pátio de sol, trabalho, atendimentos aos presos, entrega de sacolas, entre outros. Apenas serviços emergenciais estão sendo realizados. “O Sistema Penitenciário está abandonado. É necessário contratar mais Agentes, investir em segurança dentro e fora dos presídios e construir novas unidades penais. Anunciar medidas emergenciais apenas em momentos de crise não é a solução dos problemas” explica, Petruska Sviercoski, vice-presidente do SINDARSPEN, referindo-se às atitudes do governo.
De acordo com o SINDARSPEN, a paralisação deve durar até esta quarta feira (1º), mas a categoria não descarta a possibilidade de greve geral no Sistema Penitenciário do Paraná.