Bárbara Franco
Guarapuava – “A esperança é a última que morre”. Essa expressão fala muito sobre o momento em que Herick Demeneck Gomes e sua família estão passando. O menino foi diagnosticado com uma síndrome rara chamada BIC D2, que fez com que ele perdesse o controle de seu corpo e há três anos a família luta dia após dia para dar uma melhor qualidade de vida e descobrir ao certo o que aconteceu com Herick. (RELEMBRE O CASO AQUI)
Após a realização de um exame de sangue, feito na Alemanha e também no Brasil, foi comprovado que o que o Herick tem não é genético. Ou seja, há possibilidade dele poder voltar a andar e ter uma qualidade de vida melhor.
Para que o menino consiga uma chance de reversão do seu quadro, ele precisa ir até São Paulo, para uma consulta com o médico especialista em doenças neuromusculares, dr. Paulo Victor Sgobbi. Mas para que Herick consiga ir para consulta, que já tem data marcada, dia 28 de setembro, ele precisa de transporte especial, uma vez que ele precisa de um aparelho para respirar, pois só fica deitado.
De acordo com o pai de Herick, Claudionor Miss Gomes, o ideal é que o transporte seja feito por meio de transporte aeromédico. “Nossa dificuldade está em conseguir o transporte. Tanto que a consulta era para ser realizada no dia 24 de setembro e foi transferida para dia 28. Já pedimos para que o Estado libere a aeronave, porém alegam que não tem como liberar. Alegam ainda que a única vez que foi liberada, foi uma exceção. Desta vez, a consulta é via SUS e só precisamos do transporte”.
Seu Claudionor argumenta que de ambulância o menino corre mais risco durante o percurso, uma vez que o tempo de viagem é superior, comparado a uma aeronave. “Quantas paradas teremos que fazer se formos de ambulância? Ele não vai aguentar uma viagem longa”.
O quadro de Herick é urgente e o tempo passa. Os pais estão tentando sensibilizar as autoridades para que a aeronave seja liberada. "É nossa única esperança", afirma emocionado o pai do garoto.