22/08/2023
Comunidade Cotidiano Em Alta Guarapuava

Além de bens inservíveis, Administração vai leiloar terrenos

Administração já promoveu dois leilões de sucatas, zerando acúmulo de 12 anos, e prepara leilão para terrenos ociosos do Município

Retirada de sucatas (Foto: Secretaria de Administração)

A Secretaria Municipal de Administração, em Guarapuava, está voltada ao aprimoramento da gestão do patrimônio público. Uma das iniciativas, conforme disse o secretário Daniel Fahm, possui caráter social que também vai leiloar terrenos da Prefeitura, que se encontram ociosos. Outra é a destinação racional de bens inservíveis, as sucatas.

No caso dos terrenos, de acordo com Daniel, “um plano está sendo elaborado e temos cerca de 40 terrenos”. Baldios, esses espaços permitem o crescimento de mato, a proliferação de animais peçonhentos e de insetos. “Além disso gera custos para a administração pública”.

Essas áreas são ‘frutos’ de permutas, patrimônio antigo, parcela de loteamentos aprovados. A arrecadação do leilão que ainda está sendo formatado, vai para o Fundo Municipal de Habitação. O objetivo é a construção de casas populares.

LEILÕES ZERAM SUCATAS

Retirada de sucata no último sábado (Foto: Secretaria de Administração)

Após 12 anos de acúmulo de bens inservíveis e sucatas, a administração municipal de Guarapuava está dando fim a esse material. De acordo com o secretário de Administração, Daniel Fahm, dois leilões direcionam o material que não serve mais à administração. O último deles, no dia 22 de fevereiro, vendeu todo o material existente.

Conforme Daniel, são carteiras, mesas e armários escolares, veículos baixados e uma série de sucatas. “Juntamos os materiais de todas as secretarias e depositamos no Parque de Máquinas”. O secretário observou que as três últimas gestões não fizeram leilões, provocando o acúmulo. “O prefeito Celso Góes contratou um leiloeiro oficial. Com os arremates, os materiais estão dentro da logística reversa. Ou seja, cada material tem a destinação correta.

E a arrecadação, conforme disse Daniel, serve para recuperar outros produtos e comprar novos. “Antes esses ativos eram doados. Mas agora estamos valorizando o bem público, mesmo que não tenha mais serventia para o Município”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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