O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nessa quinta (17) a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, ele deu a mesma autorização para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A medida apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa.
De acordo com a Agência Brasil, a Polícia Federal (PF) solicitou a medida na semana passada para fazer a investigação da Operação Lucas 12:2. Ela investiga a organização criminosa para desviar e vender presentes que Bolsonaro e Michelle receberam de autoridades estrangeiras.
Conforme a PF, as investigações indicam que os desvios começaram em 2022 e terminaram no início de 2023. Entre os envolvidos, estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid e o pai dele, Mauro Lourena Cid, general do exército. Ele trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
Por fim, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deveriam estar no Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), no setor da Presidência da República responsável pela guarda. Eles não poderiam estar no acervo pessoal de Bolsonaro, e deviam estar catalogados.
Leia outras notícias no Portal RSN.