Da Redação, com Agência Brasil
Por muito tempo, acreditava-se que todos percebiam as cores da mesma forma. Quase todos possuem três tipos de cones, que são células na retina. Cada tipo responde a uma frequência diferente de cor.
Cones são as células do olho que tem a capacidade de reconhecer as cores. Existem aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano concentrados na região fóvea. Sendo estes os responsáveis pela percepção das cores, quando existe uma anomalia ou ausência de algum dos fotopigmentos nas terminações dos cones estamos na presença do daltonismo.
Os seres humanos normalmente têm três tipos de cones. O primeiro responde à luz de comprimentos de onda longos, chegando a uma cor vermelha, este tipo é, por vezes designada L (Long). O segundo tipo responde à luz de comprimento de onda médio, atingindo um máximo de uma cor verde, e é abreviado M (Medium) para médio. O terceiro tipo responde mais a curto comprimento de onda de luz, de cor azulada, e é designado S (Short).
Daltônicos possuem um defeito em um dos cones, e por isso têm dificuldade de distinguir entre algumas cores, como verde e vermelho, por exemplo.
No caso do Tetracromatismo, a hipótese é baseada no fato de o cromossomo X carregar dois tipos de cones – que percebem o vermelho e o verde. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas poderiam, em tese, carregar quatro cones diferentes, cada um sensível a um espectro de cores diferentes. Essa hipótese dos quatro cones que deu origem ao termo "tetracromatismo".
Em tese, ela só se aplica às mulheres, já que os homens não possuem dois cromossomos X