22/08/2023
Política

Ambulantes pedem a regularização da atividade em Guarapuava

A regularização  da atividade hoje considerada ambulante  foi a principal reivindicação feita por esses vendedores durante a audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Vereadores, em Guarapuava.

Os vendedores também queriam a garantia de que vão poder continuar participando das festividades natalinas e da Virada Cultural, evento que acontecerá na cidade no dia 26 de outubro.

De acordo com a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, embora não haja um cadastro oficial, cerca de 40 ambulantes participam efetivamente dos eventos promovidos pela Prefeitura. Outros 20, também informais, possuem pontos fixos.

Convocada pelo vice presidente da Câmara, Airson Horst (PPS), a audiência  realizada nessa quinta feira (10)  deliberou pela formação de uma comissão com representantes dos ambulantes, da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG), Prefeitura e Câmara.

Além de vendedores ambulantes e vereadores, participaram do encontro os secretários de Indústria e Comércio, Sandro Abdanur, e Habitação, Flavio Alexandre; o presidente da ACIG Eloi Mancaz; o Procurador do Município, Fábio Decker; e representantes da Vigilância Sanitária.

“Acredito que a partir desta discussão, nós conseguimos ter o real conhecimento de suas necessidades”, disse Horst.

A ambulante Marcieli Martins disse que os ambulantes buscam  a solução de demandas primárias, além de regularização. “Gostaríamos de uma solução para a Virada Cultural e a Casa do Papai Noel. Quanto ao primeiro evento, nos fora encaminhado que uma faculdade trabalhará com a gastronomia, sendo que, há anos, fazíamos esta função. Quanto ao segundo, sabemos que a festa acontecerá em um novo local e que  nós trabalharemos em um sistema de rodízio, prejudicando nossa arrecadação”. De acordo com a ambulante, é preciso  que a profissão seja reconhecida e que haja uma legislação específica para a emissão de alvará, fiscalização da Vigilância Sanitária e abertura de licitações. “Somos trabalhadores, como qualquer um, e pagamos impostos. Queremos uma colaboração do Poder Público para que a nossa situação se resolva o quanto antes”.

O secretário Abdanur disse que  as mudanças nos eventos citados ainda estão sendo definidas e que a comissão terá um papel fundamental nessa organização. “Foi importante este contato direto. Todas as demandas serão estudadas pela comissão e o resultado será benéfico para a classe”. 

 Eloi Mancaz, que preside a ACIG,  defendeu a regularização da atividade listando prioridades como a formalização; registro dos colaboradores; definições e licitações públicas; vigilância sanitária/fiscalização; qualidade do serviço/produtos; proibição de venda de bebidas alcoólicas; entre outros.

Com informações e foto/Assessoria de Imprensa CMG

Cristina Esteche

Jornalista

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