22/08/2023


Brasil Guarapuava Paraná Política

Ano começa com possíveis mudanças no primeiro escalão

Além de Guarapuava, a expectativa é de mudanças nas esferas estadual com a troca de secretários e no cenário federal sobre o rumo de Moro

xadrez

Conforme o que sempre ocorre no fim do primeiro ano, prefeitos promovem mudanças na equipe (Foto: Reprodução/Pixabay)

O ano de 2022 nem bem começou e a expectativa em torno de possíveis mudanças voltam a movimentar o cenário politico. Em Guarapuava, por exemplo, a expectativa é se o prefeito Celso Góes (CD) fará substituições no primeiro escalão. À ‘boca pequena’, o prefeito não esconde a disposição de trocar alguns secretários. No entanto, embora ele não liste quais são, um deles é o atual secretário de Habitação, Fernando Damiani o ‘Beirinha’.

O mais cotado para ocupar essa pasta é o vereador Paulo Lima (Pode). Se isso prevalecer, muda também a composição da Câmara de Vereadores. Quem assumiria a vaga seria o veterano Elcio Melhem, primeiro suplente, que cumpriria o décimo mandato no Legislativo Municipal.

No entanto, o que se sabe é que outros nomes também estão na berlinda. Afinal, Celso Góes quer, a partir de agora, imprimir uma marca própria na gestão que assumiu em 2020. Vale lembrar que Celso Góes nomeou a maioria do ‘staf’ com secretários que já vinham da gestão do ex-prefeito Cesar Silvestri Filho (Pode). Conforme a atual composição, alguns apenas trocaram de função. Outros permaneceram no mesmo cargo. O Portal RSN procurou o prefeito, mas ele não retornou as ligações.

OUTRAS ESFERAS

Já em relação ao Governo Estadual, o governador Ratinho Júnior (PSD) deve trocar cinco secretários. Essas substituições envolvem pré-candidatos nas eleições deste ano. De acordo com a legislação, eles terão que se desincompatibilizar até 1º de abril. Conforme os bastidores do Palácio Iguaçu, devem deixar o governo, o secretário de Estado da Justiça e Trabalho, Ney Leprevost (PSD). Além do deputado federal licenciado, e atual secretário da Infraestrutura, Sandro Alex (PSD). Assim como o chefe da Casa Civil, Guto Silva (PSD); o secretário de  Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes (PSD). Conforme cogitações Beto Preto, da Saúde, também aproveita a notoriedade e deve se candidatar.

Na esfera nacional os olhares se voltam ao ex-juiz Sergio Moro, que é paranaense. A dúvida é se ele mantém a disposição de encarar o ex-companheiro Jair Bolsonaro (PL) e os demais candidatos. É que Moro já disse que se até fevereiro não atingir 15% nas intenções de voto, ele assume um plano B. Hoje ele está com 9% nas pesquisas de intenções de voto. A outra opção seria pleitear a vaga do Paraná no Senado Federal. Outra expectativa é em relação à saúde de Bolsonaro. Ele encontra-se internado em hospital de São Paulo com nova obstrução intestinal.

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Cristina Esteche

Jornalista

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