Antes tarde do que nunca!

Guarapuava – Um encontro que reuniu em Curitiba jornalistas dos principais jornais do interior do Paraná mostrou como a capital paranaense está se preparando para sediar jogos da Copa do Mundo em 2014.

Mas o principal de tudo são os investimentos e a projeção internacional (de forma positiva) que os municípios podem ter, caso tenham interesse em se credenciar para atrair os turistas que estarão em Curitiba durante a Copa.

O intervalo entre um jogo e outro será de dois a três dias e cidades com potencial turístico poderão se preparar para receber visitantes. Há recursos no Ministério do Turismo.

Números da Copa mostram que 32 países participam dos 64 jogos previstos para acontecerem em 12 municípios sede atraindo 30 bilhões de expectadores. Serão 71 mil horas de programação no ar em 500 redes de TV; 10 mil profissionais de mídia de 204 países; 4,2 bilhões de acessos ao site da Fifa.

As oportunidades de negócios também são atranetes. Para se ter um aidéia, em 2006 na Alemanha, o turismo gerou um impacto de R$ 5,5 bilhões na economia. Somente os estrangeiros gastaram R$ 2,2 bilhões (R$ 800 milhões em alimentação e R$ 600 milhões em hotelaria). Também foram criados 60 mil empregos diretos e 40 mil foram mantidos após a Copa.

Em realção aos municípios com potencial turístico no Paraná, além de Curitiba, as atenções estão voltadas para o litoral, Foz do Iguaçu e municípios lindeiros. Guarapuava, geograficamente, está na rota de Foz do Iguaçu.

Guarapuava já está atrasada, mas ainda há tempo para ver o que teria, de fato, para oferecer aos turistas. Belezas naturais é o que não faltam; o distrito de Entre Rios é uma boa sugestão. E ainda há tem hábil para a elaboração de projetos e credenciamento destes juntos ao Ministério do Turismo.

O que precisa é a vontade política para que as coisas saiam do papel e comecem efetivamente a acontecer. Tudo bem que a Copa no Brasil será em 2014. Mesmo assim, será uma excelente oportunidade para recompor a imagem negativa de Guarapuava na mídia internacional. Afinal, como diz o velho ditado popular: "Antes tarde do que nunca"! (Cristina Esteche).