Em tempos da proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana, todo cuidado ainda é pouco. Com 19 casos confirmados em Guarapuava, conforme os últimos dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a cidade oferece locais propícios à proliferação do mosquito. Um deles, segundo um seguidor do blog, é o antigo estádio Valdomiro Gelinski. A pessoa que entrou em contato disse que é policial. “Entrei lá para atender uma situação e me deparei com criadouros do mosquito”.
Nesta sexta (23), outra seguidora enviou vídeo e fotos do antigo pátio de máquinas da Prefeitura. Localizado no bairro Bonsucesso, o local se transformou num depósito de sucatas. “Está um lixão a céu aberto. Ambulâncias quebradas, carteiras das escolas e outros entulhos se transformam em criadouros do mosquito da dengue”.
De acordo com informações da audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o Brasil tem um aumento de 315%. Mas no Paraná esse percentual é de 1.381% com projeção de 4,2 milhões de casos no país até o fim de ano. O número atual no Paraná representa o dobro dos piores momentos já registrados na crise de 2019-2020. É o quarto Estado com maior número de casos prováveis, 72.526. Está à frente do Rio de Janeiro com 51.532 casos e que decretou epidemia nessa quarta (21).
Um dos motivos para o agravamento, na avaliação da Sesa, é o fenômeno El Niño. Isso porque as temperatura elevadas, precipitações de chuva muito intensas facilitaram a proliferação vetorial. Por isso, é importante estar atento.
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