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O anuncio feito oficialmente na noite de quinta-feira (24) de que o PHS passa a integrar a base de apoio à pré-candidatura do PPS a prefeito em Guarapuava, surpreendeu vários partidos que também discutiam uma possível aliança aliança. Os pré-candidatos Jauri Gomes (PSC), Antenor Gomes de Lima (PT) e o assessor político de Fabio Ribas (PP), analisaram o anuncio à Rede Sul de Notícias.
Fabio Ribas
Na avaliação do assessor político de Fabio Ribas e integrante do PP de Guarapuava, Luciano Gago, o anuncio foi precipitado. “Nós já tivemos o caso do PDT, que fez o anuncio e teve que voltar atrás. O PP continua conversando com o PHS, pois acreditamos que a aliança pode ser construída até alguns momentos antes do prazo legal para registrá-las. Nós estamos dialogando com praticamente todos os partidos, pois acreditamos e defendemos uma grande aliança. Temos somente um adversário definido, com quem não há possibilidade de coligação que é o PPS, que já tem candidato pré-definido também. Com os demais partidos vamos continuar com o processo de entendimento. É natural esse anuncio do PHS, mas vemos isso com cautela e vamos continuar dialogando com o partido também”, destacou Luciano Gago.
Jauri Gomes (PSC)
Na avaliação do pré-candidato a prefeito pelo PSC, comunicador Jauri Gomes, o anuncio do PHS não interfere no trabalho que a sua base vem realizando. “Lógico que nós acreditávamos que o PHS viria junto para um momento novo que a política guarapuavana está vivendo. Não somos contra os grupos que estão há vários anos no comando de Guarapuava, mas acreditamos que é o momento de mudar isso. Nós vamos continuar conversando com todos os partidos até o último momento, pois não podemos deixar passar essa oportunidade de mudança verdadeira nos nomes de quem governo o Município. O PHS tem o direito de anunciar e defender seu apoio. Nós continuamos defendendo que temos que ter candidatura própria e uma boa chapa de vereadores e defenderemos isso até o último momento”, afirma Jauri Gomes.
Antenor Gomes de Lima (PT)
Para o pré-candidato a prefeito do PT, vereador Antenor Gomes de Lima, o PHS foi na contramão do discurso que vinha defendendo. “As pessoas com as quais o nosso grupo político vinha discutindo uma possível aliança acabou indo na contramão do que vinha sendo defendido. Ou seja, eles diziam que era o momento de criarmos a terceira força, mas acabam se aliando com um grupo tradicional na política de Guarapuava. Analisamos essa possível coligação com estranheza, pois o discurso foi um e a prática outra. Mas o PT continua com seu trabalho de diálogo com os demais partidos em busca também de uma grande aliança. Guarapuava não pode perder o momento de ter efetivamente o seu projeto de participação popular implantado na administração municipal. Porém, o PT não abre mais mão de ser cabeça de chapa”, enfatiza Antenor.
Eloi Myszka (PCdoB)
De acordo com o presidente do diretório do PCdoB em Guarapuava, sindicalista Eloi Myszka, o entendimento entre o partido e o PHS têm amadurecido nos últimos dias. “Temos dialogado bastante e acreditamos que pode haver esse acompanhamento com o PHS. Porém, essa não é uma decisão isolada. No próximo dia 02 de junho nós levaremos as nossas deliberações para o Diretório Estadual. A decisão do PCdoB com relação ao apoio para as eleições será decidido pelo Diretório Estadual e pelo Municipal, mas principalmente pelo entendimento dos filiados em Guarapuava. O PHS adotou uma estratégia de anunciar o seu apoio já, tem esse direito. Respeitamos isso e nos próximos dias vamos também definir qual o rumo do partido em Guarapuava”, afirmou Eloi.
