Anvisa diz que vacinas usadas no Brasil são seguras

Anvisa divulgou nota hoje (3) (Foto: Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que até o momento, os dados públicos de notificações do uso de vacinas contra covid-19 no país não indicam qualquer relação das vacinas com eventos adversos graves ou mortes. De acordo com a Anvisa, não houve alteração na relação de risco e benefício dos produtos, conforme reportagem da Agência Brasil nesta terça (3).

De acordo com as informações, a Anvisa divulgou uma nota onde explicou que a avaliação benefício-risco leva em conta um conjunto grande de informações. E os registros informados pelos usuários se tratam de uma dessas fontes. Dessa maneira, as outras envolvem os relatórios de segurança das fabricantes, os sinais de segurança gerados pelo modelo matemático da Organização Mundial da Saúde (OMS), a troca de informações com outras autoridades regulatórias e a discussão em grupos de especialistas.

Até o momento, não há nenhum caso de óbito conhecido que tenha relação estabelecida com o uso das vacinas para covid-19 autorizadas no país. As vacinas em uso no Brasil são consideradas seguras”, informou a agência. “Já é esperado que pessoas venham a óbito por outros motivos de saúde e mesmo por causas naturais, tendo em vista a taxa de mortalidade já conhecida para cada faixa etária da população brasileira.

Ainda de acordo com a Agência, principalmente profissionais e serviços de saúde enviam as notificações sobre vacinas e medicamentos à Anvisa. Além dos próprios fabricantes que precisam comunicar os eventos suspeitos e que possam ser graves. Os dados utilizados pela Anvisa subsidiam o processo de monitoramento.

Como terceiros tem responsabilidade sobre a notificação dos dados, eles são considerados de menor evidência científica e servem apenas como sinalizadores para o trabalho de monitoramento da Anvisa. A análise completa envolve os processos mencionados anteriormente.

VACINAS NO BRASIL

Atualmente, duas vacinas têm autorização para uso emergencial no Brasil. Dessa forma, existem a vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca. A produção dela no Brasil ocorre na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Contudo, a compra e a distribuição estão sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.

Por fim, a Anvisa também concedeu registro para a vacina Cominarty, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. Nesse caso, o registro é definitivo, para uso amplo. Entretanto, o imunizante ainda não está disponível no país.

(*Com informações de Agência Brasil)

Leia outras notícias no Portal RSN.