Entre os dias 7 de abril e 2 de junho, cerca de 6,7 milhões de empresários tentaram obter crédito para manter pequenos negócios, mas apenas 1 milhão (15%) conseguiram os recursos. Os dados foram obtidos em um levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Assim, no início da pandemia da covid-19, 30% dos pequenos empresários buscaram algum tipo de crédito, taxa que subiu para 39% ao final da análise, composta a partir de respostas fornecidas por 7.703 empresários de 26 estados e do Distrito Federal.
O MOTIVO
A principal razão para que não tenham tido êxito junto aos bancos foi o CPF negativado,o que indica que uma pessoa está inadimplente. Ter “nome sujo” no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) ou no Serasa foi a justificativa apresentada por 11% das instituições financeiras. Além disso, foram negadas em mesma proporção relativa à falta de garantias ou avalistas.
Além disso, de acordo com o levantamento, os bancos públicos, foram as instituições mais procuradas pelos empresários. A maioria (41%) dos participantes da sondagem afirmou ter dívidas em aberto e em atraso. Enquanto 32% declararam não ter dívidas e 27% disseram estar com o pagamento de débitos em dia.
Na quinta (25), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, em transmissão on-line, que as linhas especiais de crédito para empresas de menor porte poderão ter um bônus de adimplência. Na ocasião, ele reconheceu que a economia do país “bateu no fundo do poço”. No Brasil, os micro e pequenos empreendimentos equivalem a 99% do empresariado.
*(Com informações da Agência Brasil)
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