A chuva que caiu sobre Guarapuava e Região nos últimos dias amenizou as condições das lavouras de milho e feijão. Entretanto, os danos provocados pela falta de chuva são inevitáveis, segundo o técnico Dirlei Manfio, Secretaria de Estado da Agricultura (SEAB).
De acordo com Manfio, embora 40% da safra de feijão já estejam colhidos, o que resta no campo está em período de maturação. “Vamos colher nos próximos dias”. Mesmo assim, a estiagem prejudicou a produtividade. “Estávamos esperando colher 68 mil toneladas na Região de Guarapuava. Mas já reduzimos a expectativa para 44 mil toneladas”. Conforme Manfio, a quebra prevista soma 35% numa área plantada de 35,8 hectares.
Embora a área de cultivo do milho safrinha seja pequena na Região, com apenas 8,7 hectares, a expectativa de colheita girava em torno de 48 mil toneladas. Todavia, a quebra da produtividade será de 30% contra o esperado de 48 mil toneladas. “Como a maior parte da cultura está em frutificação [milho verde], com a chuva, as perdas ficam estabilizadas”.
CHUVA
Durante a quarta (5) e a quinta (6) da semana passada, choveu uma média de seis milímetros em Guarapuava. Já em Candói e Cantagalo esse número ficou entre 15 e 20 milímetros. Entretanto em Prudentópolis e Turvo não choveu, prejudicando ainda mais as lavouras de feijão. De acordo com Dirlei Manfio, em abril Guarapuava registrou apenas cinco milímetros de chuva.
“Foi o mês que menos choveu nos últimos 21 anos”. Conforme o técnico, em abril de 2020 choveu 41 milímetros. “A média de chuva para abril é entre 120 e 130 milímetros em anos anteriores”. Entretanto, em março o índice pluviométrico também ficou abaixo da média. “Só em janeiro choveu acima da média neste ano. Foram 252 milímetros quando o normal são 200 milímetros de chuva.
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