Um crime ocorrido há 11 anos chocou, em Curitiba, chocou o país. O corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado dentro de mala na Rodoviária de Curitiba. De acordo com informações da época, foi deixado lá.
Assim, às 2h30 de 5 de novembro de 2018, a mala foi encontrada por um indígena que circulava na Rodoferroviária. Ninguém sabe como a mala chegou ao local. É que as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.
De acordo com a polícia, Raquel foi raptada enquanto ia do colégio onde estudava ao ponto de ônibus. Raquel tinha nove anos de idade. Assim, durante esse tempo o caso era mais uma incógnita para a polícia.
Porém, na manhã desta quinta (19), uma informação num dos celulares do Portal RSN, dizia que a família da menina, incluindo a avó, Dona Cida, tinham recebido a notícia de que o suspeito Carlos Eduardo do Nascimento, 54 anos, tinha sido preso em São Paulo. O RSN contatou uma das tias de Raquel, Carol, que confirmou, porém, não quis falar sobre o assunto.
PAIS ACOMPANHARAM A COLETIVA
Entretanto, no final da tarde, a Secretaria de Estado de Segurança Pública anunciou que o homem está no presídio de Sorocaba, interior de São Paulo. Os pais de Raquel, Maria Cristina Lobo Oliveira e Michael Genofre, acompanharam a entrevista. Além desse crime, ele possui uma ficha policial extensa. Conforme o delegado Riad Braga Farah, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai de estelionato, roubos e estupros.
De acordo com a Sesp, o suspeito foi identificado graças ao Banco Nacional de Perfil Genético, mantido pelo Ministério da Justiça. A integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília permitiu a identificação. O DNA da menina foi cruzado com o de 116 suspeitos. Porém, a comparação do material genético deu positivo. Foi nessa quarta (18).
Todavia, a polícia ainda não sabe em que circunstância Raquel morreu. O corpo dela tinha marcas de violência sexual e estava seminu. Para elucidar o caso, o secretário de Estado de Segurança, Coronel Rômulo Marinho Soares, disse em entrevista coletiva nesta quinta, que a polícia vai pedir a remoção de Carlos Eduardo para Curitiba. Assim, será feita reconstituição do crime. Porém, a polícia disse que o suspeito cometeu o primeiro estupro quando tinha 20 anos de idade. Na época do crime ele morava no Centro de Curitiba e era porteiro em São José dos Pinhais.
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