22/08/2023


Paraná Segurança

Após 13 anos, julgamento do caso Rachel Genofre ocorre hoje (12)

O corpo da menina Raquel Genofre estava dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. O culpado foi encontrado após 11 anos

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Após 13 anos, julgamento do caso Rachel Genofre ocorre hoje (12) (Foto: Reprodução/Metrópole)

O julgamento de Carlos Eduardo dos Santos, acusado de matar Rachel Genofre há cerca de 13 anos, deve provocar um embate entre a defesa e a acusação. Isso porque, surgiram questionamentos sobre a validade das provas levantadas em torno do banco nacional de genes. Julgamento ocorre hoje (12), em Curitiba.

Conforme a acusação, o júri popular precisa levar em consideração o avanço da tecnologia para condenar o acusado.Ele confessou ter matado Rachel após o exame de DNA afirmar que ele cometeu o crime. A defesa deverá questionar a validade das provas levantadas tantos anos depois.

De acordo com Daniel Gaspar, advogado da acusação, haverá destaque para o trabalho científico pelo Instituto Médico Legal (IML) e criação de um banco nacional de genes serão destacados.

O CASO

O corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. De acordo com informações da época, foi deixado lá. Assim, às 2h30 de 5 de novembro de 2008, um indígena encontrou. Ninguém sabe como a mala chegou ao local. É que as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.

De acordo com a polícia, o réu raptou Rachel enquanto ela ia do colégio onde estudava ao ponto de ônibus. Raquel tinha 9 anos de idade. Assim, durante esse tempo o caso era mais uma incógnita para a polícia.

O acusado pelo crime foi identificado 11 anos depois, em 2019, com a ajuda de exames de DNA. A identificação ocorreu após o cruzamento de dados das polícias do Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

DEFESA

Carlos Eduardo, que está preso em São Paulo e condenado há 25 anos por outros crimes, irá participar do júri de forma remota. Segundo a defesa, o réu não deverá exercer o direito de ficar em silêncio e o objetivo é colocar um ponto final neste caso para que se estabeleça a verdade. Por fim, há pedido de pena máxima ao réu Carlos Eduardo.

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Antunes

Jornalista

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