Mais de 14 horas após a divulgação do resultado das eleições, Bolsonaro mantém silêncio sobre vitória de Lula. Tradicionalmente, candidatos derrotados fazem declaração pública sobre o resultado da votação. Entretanto, Bolsonaro se mantém em silêncio. Em 2018, por exemplo, o então candidato do PT Fernando Haddad reconheceu a vitória de Bolsonaro ainda no domingo à noite.
Porém, durante discurso a apoiadores na avenida Paulista, em São Paulo, Lula contou que até as 23h45 não havia recebido telefonema de Jair Bolsonaro.
Vocês sabem que a gente vai ter que ter um governo para conversar com muita gente que está com raiva. Em qualquer lugar do mundo, o presidente derrotado já teria ligado para mim reconhecendo a derrota. Ele, até agora, não ligou, não sei se vai ligar e não sei se vai reconhecer.
Conforme a agenda de Bolsonaro, para esta segunda (31) ele não tem compromissos oficiais. Desse modo, pela manhã, o ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Cid, se dirigiu ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Além disso, o general Walter Souza Braga Netto, que concorreu como candidato a vice de Bolsonaro, também esteve no Alvorada.
APURAÇÃO
Bolsonaro acompanhou parte da apuração com aliados na Granja do Torto, residência de campo da Presidência que fica a cerca de 15 quilômetros do Centro de Brasília. Depois, dirigiu-se ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência onde, desde 2019, vive com a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Pessoas próximas de Bolsonaro afirmaram que tentaram falar com ele. Contudo receberam a informação de que o presidente havia ido dormir depois de saber o resultado das urnas. Os três filhos políticos de Bolsonaro também não haviam comentado o resultado das eleições até a última atualização desta reportagem.
PRONUNCIAMENTOS
Assim que o TSE declarou a vitória de Lula sobre Bolsonaro, diversos líderes mundiais reconheceram a vitória do petista. Entre os quais Joe Biden (Estados Unidos), Rishi Sunak (Reino Unido), Alberto Fernández (Argentina). Assim como, Vladimir Putin (Rússia), Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal), Olaf Scholz (Alemanha) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia).
(*Com informações Portal G1)
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