22/08/2023
Segurança

Após 2,6 anos, Ítalo diz que deixa a 14ª SDP em dia

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Após 2,6 anos como delegado chefe da 14ª. Subdivisão Policial Ítalo Biancardi Neto deixa função  nesta quinta-feira (11) para assumir a Corregedoria da Polícia. Em seu lugar assume Edward Ferraz, que atua na 1ª SDP em Cascavel e, cumulativamente, na Delegacia de Polícia de Catanduvas.

De acordo com Italo,  a 14ª SDP fica em boas mãos. “Durante 10 anos ele (Edward) foi investigador e há 10 anos é delegado. Já atuou no Grupo Tigre (grupo especial que atua no resgate de reféns); foi delegado adjunto em Cascavel e atua cumulativamente na Delegacia de Catanduvas”.

Ítalo diz que deixa a subdivisão policial em dia. Há  dois anos e meio “herdou” 1,1 mil inquéritos parados. Além de colocá-los em dia instaurou mais 3.227 inquéritos policiais, somando 4.327 procedimentos instaurados. Destes, o novo delegado assume 575 inquéritos em dia, dependendo apenas de informações de terceiros para as conclusões.  De acordo com Italo, a otimização nos serviços policiais se deve à descentralização e à autonomia dadas aos policiais, com a criação das sessões de furtos e roubos; homicídios e de narcóticos.

“Acho que demos a nossa contribuição da melhor forma possível e entendo que é preciso haver uma oxigenação; abrir espaço para que outros assumam e também ocupar outras funções. Isso será bom tanto para mim quanto para o novo delegado”.

O novo desafio de Iatlo Biancardi Neto  será agora a Corregedoria Centro da Polícia Civil. “Serei o fiscal dos policiais apurando a conduta policial”. Assim sendo, passará a fiscalizar policiais das subdivisões de Guarapuava, Laranjeiras do Sul, União da Vitória, Pato Branco e parte de Francisco Beltrão, somando mais de 100 municípios. Com sede em Guarapuava, anexo à Delegacia da Mulher, a Corregedoria conta com um escrivão (em breve virá mais um), dois investigadores (com possibilidade de receber mais um) e um delegado.

O novo corregedor assume a função com 21 procedimentos em andamento,  dos quais dois na área de Guarapuava. “A maior parte são problemas de ordem estrutural e muitos são improcedente. Há muito tempo o policial atua com desvio de função em carceragens, por exemplo. Essa função é do agente penitenciário. Aí denunciam o policial, mas essa não é função dele”, exemplifica.

Cristina Esteche

Jornalista

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