Há quatro anos, completados nesta sexta (12), a família do jovem Jorge Leuch Neto convive com a dor da perda. Era a madrugada de 12 de fevereiro de 2017 quando familiares receberam a notícia que marcou o resto da vida deles. Um GM Captiva atingiu fatalmente um GM Celta quando o jovem retornava para casa.
Conforme o processo penal, a motorista Alessandra de Abreu Vaz, dirigia em alta velocidade, e supostamente embriagada, quando avançou o sinal vermelho e atingiu o GM Celta. Ela estava acompanhada pelo então namorado Antonio de Lima Neto. Hoje eles são casados. Conforme o processo, Alessandra e Antonio de Lima Neto, saíram de uma festa de formatura do então Pahy Centro de Eventos em Guarapuava.
Minutos depois houve o acidente fatal. Com o impacto da batida, Jorge Leuch Neto, então com 22 anos, morreu na hora. A tragédia ocorreu no cruzamento das ruas Brigadeiro Rocha e Padre Chagas, por volta das 4h35. Uma simulação do acidente, entre várias versões sobre a autoria, ilustram o processo.
De lá para cá a família do jovem convive com a expectativa do julgamento de Alessandra. Em 23 de junho de 2020, após cerca de 11h de duração, a sessão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, manteve o júri popular. Entretanto, ainda cabe recurso. Todavia, uma vez confirmado o júri, Alessandra sentará no banco dos réus.
De acordo com a decisão colegiada, Alessandra foi pronunciada pela acusação de homicídio, com dolo eventual. Ou seja, quando assume o risco, embora não tenha a intenção de matar.
COMOÇÃO PERSISTE
Entretanto, a morte do jovem que atuava em movimentos religiosos na Paróquia D. Bosco, ainda desperta a comoção popular. Desde a época, carreatas, celebrações religiosas, manifestações em redes sociais movimentam a cidade.
Filho mais velho do casal Marlene e Jorge Leuch Filho, estava se preparando para assumir a empresa da família.
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