O diretor do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, Ivan Miziara, informou nesta quinta feira (14) que não há prazo para encerramento dos trabalhos de identificação das vítimas do acidente de avião que matou o presidencíavel pelo PSB, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, e mais seis pessoas. De acordo com informações da Agência Brasil, até agora, não foi possível o reconhecimento de nenhum dos restos mortais.
Miziara explicou que a identificação das vítimas está sendo um trabalho muito complexo porque os corpos estão bastante fragmentados e o processo deve seguir protocolo internacional. De acordo com ele, 50 pessoas entre legistas, peritos e técnicos, com acompanhamento da Polícia Federal, participam do trabalho, iniciado ontem à noite. Até agora, somente foi colhido material genético de parentes do piloto Marcos Martins e do cinegrafista Pedro Almeida Valadares.
O acidente ocorreu ontem (13), em Santos, quando o avião refazia os procedimentos para pouso no município vizinho de Guarujá, após arremeter na primeira tentativa, por mau tempo. Além de Campos, morreram Pedro Valadares, assessor direto; Carlos Augusto Percol, assessor de imprensa; Marcelo Lira, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo oficial, além dos pilotos da aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, Marcos Martins e Geraldo da Cunha.