Após morte de Rafael Mascarenhas, global defende rigor nas leis de trânsito

A atriz Marília Pêra, segundo informações do site G1, esteve presente no velório do jovem Rafael Mascarenhas, morto por atropelamento na madrugada de terça-feira (20) enquanto andava de skate num túnel interditado, na Gávea (RJ). Marília Pera usou a oportunidade para cobrar justiça: "A dor de uma mãe que perde um filho não tem volta. Pedestre não tem vez. Se é que ainda temos algum tipo de autoridade por aí, vim pedir mais leis. Podíamos ter pessoas com mais coragem para se fazer cumprir as leis", protestou. O carro que atropelou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Ciça Guimarães, estaria em alta velocidade, segundo afirmam dois amigos da vítima que testemunharam o acidente.

O combate à violência no trânsito encontrou voz no Paraná após a madrugada de 7 de maio de 2009 quando os jovens Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo Almeida também foram vítimas fatais de acidente, em Curitiba. O carro conduzido pelo ex-deputado Fernando Carli Filho estava em alta velocidade. Carli Filho dirigia bêbado e com a carteira de habilitação suspensa.A empresária e pastora evangélica Cristiane Yared, mãe de uma das vítimas, está em campanha com um  abaixo-assinado que vai coletar 1,3 milhões de assinaturas para modificar o Código Nacional de Trânsito. Para isso, um projeto de iniciativa popular será entregue ao Congresso Nacional tão logo o abaixo-assinado esteja concluído. As assinaturas estão sendo colhidas no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A escritora Gloria Perez com uma ação semelhante. Em 1993, uma iniciativa da novelista conseguiu viabilizar a primeira lei de iniciativa popular, que incluiu o homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos, ou seja, delitos inafiançáveis, cuja pena deve ser cumprida integralmente em regime fechado.