22/08/2023
Cotidiano

Artesãos tem outro espaço no Calçadão da XV aos sábados

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Uma das melhores opões para quem gosta de caminhar pelo Caladão da Rua XV de Novembro em Guarapuava, em dias de sol e céu azul, é apreciar a feira de artesanato que fica em frente a Praça 9 de Dezembro.

 

Nas 10 barracas ali instaladas a criatividade impera. Pelas mãos da artesã Simone Conrado, por exemplo, é possível ver uma lata de massa de tomate ser transformada em

porta-condimentos um vidro de conserva vira embalagem para acondicionar erva-mate ou bolacha. “Aproveitamos o material reciclável para transformar em artesanato com pinturas, decoupagem”, diz Simone.

 

Artigos feitos em tricô, crochê, pinturas em tecidos, toalhas também podem ser encontrados na barraca de Luci Aparecida de Lima Wrobel, que preside a Associação de Micros e Pequenos Empreendedores de Guarapuava, um projeto que teve como embrião o programa Bairros em Ação na primeira gestão do ex-prefeito Vitor Hugo Burko. “Nos organizamos em entidade jurídica e estamos neste espaço há cerca de 14 anos”, diz.

 

Para quem gosta da culinária oriental, comidas típicas como “rolinho primavera”, soja salgada e outros podem ser encontrados com Jasmim Chiang que está na feira há quatro meses.

 

Ao contrário de outra entidade de artesanato que existe em Guarapuava, a Feira da Praça 9 de Dezembro é aberta a qualquer artesão. Para isso, basta procurar a presidente, fazer o cadastro e ter assiduidade. “As pessoas vem aqui, expõem uma vez, não vendem e deixam de voltar no sábado seguinte. É preciso ter persistência”, observa a presidente.

 

De acordo com os artesãos, a venda por sábado de feira é boa, mas são as encomendas agendadas durante a semana a partir da feira que dá o maior volume financeiro. “A gente vende cerca de 10 produtos por sábado, mas a feira é uma vitrine para o nosso trabalho. São as encomendas e a clientela fidelizada, principalmente nas datas especiais que aumentam o nosso trabalho”, diz Simone com o aval dos demais.

 

Cada artesão é dono da sua própria barraca e formam uma comunidade na qual um auxilia o outro. Luci, por exemplo, visita feiras em outros municípios. Quando vê algum produto diferente compra e traz como modelo para os demais colegas. “Como a gente não tem nenhum apoio da Prefeitura procuramos nos ajudar para ampliar o trabalho”, diz a presidente.

Cristina Esteche

Jornalista

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