22/08/2023

As guarapuavanas nas eleições de 2014

Guarapuava pode contribuir para que a  tímida representação feminina no Poder Legislativo avance. De acordo com dados a representação se mantém inalterada mesmo depois da aprovação da Lei Eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% dos postos deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 1997 é alterada para o mínimo de 30%.

Em Guarapuava para as eleições de 2014, se prevalecer algumas das especulações que circulam nos bastidores da politica local, e se o eleitor aceitar, uma mulher pode ser a representante do município na Assembleia. No Grupo Silvestri o nome da secretária municipal de Assistência Social Cristina Silvestri surge como uma das opções. A exemplo do seu esposo, o secretário estadual de Governo Cezar Silvestri, Cristina reúne condições de ser o fio condutor para o consenso dentro do grupo já que muitos são os postulantes à vaga.

A vice prefeita e secretária de Politica Pública para a Mulher, Eva Schran seria outra opção, mas Eva já disse e continua afirmando que não é candidata e que, inclusive, não pretende ser candidata à reeleição na esfera municipal. Eva assegura que para ela esse assunto já está encerrado.

No ninho tucano quem continua pretendendo alçat voos mais altos é a vereadora Maria José Mandu Ribas. Caso o ex prefeito Fernando Ribas Carli não seja o candidato a deputado federal, ela pode ocupar essa vaga, que à Assembleia o candidato já está definido.

Seria muito bom que as guarapuavanas decolassem e dessem um exemplo para o país. Em um ranking que avalia a penetração política por gêneros em 146 países, preparado pela União Interparlamentar, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar, atrás de nações como Togo, Eslovênia e Serra Leoa.

Embora representem 51,7% dos eleitores brasileiros, a participação das mulheres ainda é pequena. Na Câmara dos Deputados é de 9%, número semelhante aos 10% registrados no Senado. Em Guarapuava a bancada não consegue ultrapassar duas eleitas para a mesma legislatura.

Cristina Esteche

Jornalista

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