Bárbara Franco
O crescimento do número de assaltos tem preocupado os guarapuavanos. Segundo relato de algumas vítimas, que preferem não se identificar, os criminosos tem levado celulares, relógios, e dinheiro. Um caso recente aconteceu na noite de domingo (07).
Um taxista de 70 anos , recebeu uma chamada para realizar uma corrida do Residencial 2000 até o Parque das Árvores. O assaltante entrou no carro e o rendeu com uma faca, lhe obrigando a seguir por uma estrada sentido BR-277, entrando em um terreno baldio, onde levou da vítima aproximadamente uma quantia de R$ 100,00, um celular e uma máquina de cartão de crédito. O assaltante fugiu do local.
Outro taxista que também preferiu não se identificar conta que trabalha fazendo “corridas” há 11 anos e foi assaltado duas vezes. "Não temos mais segurança nenhuma para trabalhar. E cada vez fica pior. Nos finais de semana, então, a preocupação aumenta", revela. Alguns pontos são muito mais visados, a exemplo dos mais afastados, aqueles localizados em bairros, os que ficam perto das baladas e festas e o ponto do terminal rodoviário.
"Muitos malandros nos conhecem, sabem onde trabalhamos e já sofri várias ameaças, caso der a descrição sabem onde me encontrar", conta o taxista. Segundo ele a alternativa é se prevenir de todas as formas. “ Ficamos atentos quando a pessoas está sem mala, ou sem bolsa, quando é jovem e está acompanhada de mais duas ou três pessoas. Mas não temos como nos garantir contra um assalto. E se levam só os bens materiais, embora o prejuízo, ainda ficamos no lucro", desabafa.
Outro caso de assalto em Guarapuava foi de um estudante que saiu de casa para comprar pão por volta das 19h, próximo a rodoviária, quando foi abordado por três rapazes, que levaram sua carteira e o celular. “ Eles me abordaram e pediram para eu passar tudo o que tinha, levaram minha carteira e o celular. Estava de relógio a sorte que eles não viram, mas pelo jeito que me abordaram eram inexperientes. Não da para andar com coisa cara, por sorte eu não tava com a mochila, sempre carrego meu notebook”.
O medo de revelar nomes e pontos de trabalho se dá pelas inúmeras ameaças que muitos deles sofrem.
A RedeSul de Noticias entrou em contato com a Polícia Militar, por meio de oficio, para saber a estatista de assaltos ocorridos de janeiro a maio de 2015, porém está aguardando respostas há mais de uma semana.