22/08/2023
Saúde

Até agora, PIG tem um caso de tuberculose em 2015

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Cristina Esteche

Presídios de Guarapuava convivem com casos de tuberculose. Ao todo, entre 2014 e os primeiros meses deste ano, são seis casos registrados.

De acordo com a coordenadora do programa de Tuberculose, Marlene Terezinha Borecki, da Secretaria Municipal de Saúde, em 2014, foram cinco casos notificados. “Tivemos  dois casos na PIG [Penitenciária Industrial de Guarapuava], outros dois na cadeia pública e um caso no Centro de Regime Semiaberto [Crag]”. Segundo a enfermeira, neste primeiros meses de 2015, apenas um caso  foi registrado na PIG. Segundo a enfermeira, a maioria está em tratamento, um foi transferido e outros concluiram o tratamento.

De acordo com a Marlene, os presos que dividem espaço com as pessoas infectadas pelo bacilo que causa a tuberculose, recebem medicação preventiva, se necessário for. “Eles são monitorados por um periodo”. Segundo Marlene, o tuberculoso é isolado por um tempo, já que a transmissão acontece pelas vias aéras e por ser na prisão, o risco de contágio é maior, segundo a enfermeira. “Quando o paciente está em tratamento, a partir do segundo mês já deixa de ser transmissor”.

O tratamento dos presos é feito no local onde eles se encontram. Entretanto, na PIG e no Crag, as enfermeiras estão sem acesso aos pacientes, após a rebelião e à morte do agente penitenciário, assassinado em 16 de marco deste ano. “Depois desses fatos, não temos mais acesso, mas antes disso, fazíamos um trabalho bacana com os pacientes”.

Na cadeia, um enfermeiro presta atendimento e toma as medidas necessárias.

Cristina Esteche

Jornalista

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