Após o depoimento do autor do atentado ao Colégio Helena Kolody, nesta segunda (19) em Cambé, a motivação do crime mudou. Ao contrário das informações preliminares de que o crime teria sido por ciúme, o suspeito disse que não conhecia as duas vítimas. Confessou também que a intenção dele era matar o número máximo de pessoas possível. Ele entrou no Colégio por volta das 9h30 com a desculpa de que precisava do histórico escolar. Em seguida atirou contra uma aluna de 17 anos que morreu na hora. O namorado dela, de 16 anos, também levou um tiro na cabeça. Ele encontra-se internado no Hospital Universitário de Londrina. O estado dele é gravíssimo.
Conforme o último boletim médico, por causa do estado de “extrema instabilidade”, o paciente não passou por cirurgia. Ele respira com ajuda de aparelhos, recebe antibióticos, vacinas e transfusão de sangue. Um cateter deve ser implantado para o controle da pressão intracraniana.
De acordo o secretário de Estado da Segurança Pública, Coronel Hudson, o atirador planejava o atentado há quatro anos por ter sido vítima de ‘bullying’ em 2014. No entanto, há um mês comprou o revólver e farta munição. Antes, porém, conforme o Coronel Hudson, em 2022, ele já tinha entrado numa escola em Rolândia com uma faca. A Polícia Militar chegou a ser chamada, mas ele conseguiu fugir.
Outra informação da Sesp, é que, além da arma, o assassino tinha um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Há também informações da família do atirador, de que ele é esquizofrênico e que faz tratamento para a doença. Ele está preso na Delegacia de Cambé.
A Secretaria da Segurança Pública informou que no começo da noite de hoje, que um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o crime. As investigações da Polícia Civil estão em andamento. Ainda não há informações sobre o velório da adolescente.
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