Da Redação
No intervalo de quatro anos, entre uma edição dos Jogos Olímpicos e outra, o mundo pode passar por transições políticas, crises humanitárias, guerras civis, redesenho de territórios e sanções internacionais que redefinem a lista de participantes. Para respaldar atletas com nível olímpico que se enxergam sem um país para defender é que o Comitê Olímpico Internacional (COI) autoriza a participação dos atletas ou participantes olímpicos independentes – na sigla em inglês, IOA ou IOP.
Nestes casos, os atletas “sem pátria” podem competir sob a bandeira olímpica – ou seja, eles não entram nas provas usando as cores de seu país de origem, mas trazem a bandeira branca com os anéis olímpicos na tradicional parada das nações e entram na relação de países com código próprio. Esta autorização especial foi concedida quatro vezes, até agora: Barcelona 1992, Sydney 2000, Londres 2012 e nos Jogos de Inverno de Sochi, no ano passado.