Uma série de atos marcará, nesta segunda (8), um ano da invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). A ação teve como autores, vândalos e golpistas inconformados com a vitória do então presidente empossado, Luiz Inácio Lula da Silva.
O evento mais significativo ocorrerá no Congresso Nacional, em Brasília, às 15h, e reunirá Lula, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, além de governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário.
Proposto pelo próprio presidente da República, o ato batizado de “Democracia Inabalada”, busca reafirmar a importância do regime democrático. Conforme o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, “é um momento de festa para celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis do dia 8 de janeiro de 2023”.
O Congresso Nacional espera reunir cerca de 500 convidados para a solenidade. No ato, haverá a reintegração simbólica ao patrimônio público de uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988. A tapeçaria acabou vandalizada nos atos golpistas e a réplica passou por recuperação após furto na sede do Supremo. Entidades, movimentos sociais e partidos políticos também promoverão atos em diversas cidades do país. Em Curitiba,às 13h, a manifestação ocorre na rua XV, esquina com a Monsenhor Celso.
Em todo Brasil haverá atos, que são coordenados pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo. Em Curitiba também há articulação do Partido dos Trabalhadores (PT).
INVESTIGAÇÕES
De acordo com um balanço do STF, 146 réus vão a julgamento até abril de 2024 em 10 sessões virtuais. Além desses réus, o STF retomará o julgamento, a partir de fevereiro, de outras 29 ações penais. Desde setembro, quando começou a julgar os casos, a Corte já condenou 30 pessoas acusadas de participação nos atos antidemocráticas.
No entanto, a operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente, e os suspeitos de participação e financiamento são investigados por seis crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
(*Com informações Agência Brasil e Portal G1)
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