As audiências de testemunhas e dos réus envolvidos no ataque a Guarapuava serão retomadas nesta quinta (13). Elas estavam suspensas há mais de um mês, depois do Ministério Público (MPPR) pedir no início de março para ouvir uma delegada que estava em férias. Hoje (13) ela deve falar à tarde. Além disso, a Justiça ainda vai ouvir outras três testemunhas de defesa. Na sexta (14), a previsão é que seis dos sete réus passem pelo interrogatório.
As investigações levaram à denúncia de dezenas de pessoas pelo Ministério Público e à abertura de três ações penais. De acordo com as informações, o processo em questão é em decorrência de uma investigação policial que chegou a um núcleo de criminosos com atuação no Paraná, principalmente em São José dos Pinhais.
PROCESSO
Então, cinco dos sete réus respondem por crimes como latrocínio (pela morte do sargento Ricieri Chagas), incêndio e sequestro. Assim como os crimes de dano ao patrimônio público, porte de arma de uso restrito e receptação. Os réus são Danilo André Ferreira, Giovani Adriano de Oliveira, Guilherme Costa Ambrozio e Jefferson Rocha Dambroski. Além de Robson Stuchi Ferreira e Guilherme Costa Ambrozio, mas este se encontra foragido.
No entanto, os réus Gilmar Cezar de Almeida e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes respondem apenas por associação criminosa. Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), eles não estavam em Guarapuava no dia 17 de abril, mas forneceram materiais para a ação do grupo.
Em março, o advogado Fernando Madureira, que defende o réu Jefferson Dambroski, afirmou esperar que os ouvidos esclareçam que o cliente não participou do assalto. Ele ainda citou que Jefferson deve ser responsabilizado apenas por favorecimento real.
Outros dois processos ainda tramitam na Justiça. Um deles teve audiências em janeiro deste ano, quando a Justiça interrogou Sidnei Alves Pinto e Anderson Parra Pereira. A polícia chegou até a dupla em São Paulo, mas os dois negam o crime. A decisão ainda não foi proferida.
Há ainda um terceiro processo que não teve audiências. Isso porque ele teve origem em uma outra investigação que chegou a um núcleo de criminosos atuantes no interior de São Paulo.
ATAQUE
O ataque a Guarapuava ocorreu no fim da noite do dia 17 de abril de 2022. Os bandidos atacaram o 16° Batalhão de Polícia Militar (BPM) com tiros e atearam fogo em veículos na frente do quartel. Na ação, o então cabo Ricieri Chagas acabou atingido com um disparo na cabeça e morreu dias depois.
O alvo dos assaltantes era uma empresa de transporte de valores. Eles chegaram a entrar no prédio, no entanto, de acordo com a polícia, não conseguiram chegar até o cofre e fugiram sem levar dinheiro.
(*Com informações do G1)
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