O autor do atropelamento fatal na BR-277, ocorrido na madrugada desse domingo (24), no perímetro urbano de Guarapuava, se apresentou à polícia nesta segunda (25), acompanhado pelo criminalista Marinaldo Rattes. O acidente de trânsito resultou na morte de Francisco da Silva, de 62 anos.
De acordo com informações obtidas por esta reportagem na delegacia de polícia, o primeiro nome do autor é Cleiton e ele é dono de uma oficina mecânica. À defesa, o homem disse não ter fugido sem prestar socorro à vítima porque ele desconhecia ter atropelado uma pessoa, fato que ficou sabendo apenas no dia seguinte ao ler uma matéria postada pelo Portal RSN.
“O meu cliente bateu num dos cones que há nas obras da terceira via, na BR-277, e seguiu em frente. Adiante ele parou a caminhonete e viu que estava amassada e foi pra casa. No dia seguinte, um cunhado dele perguntou por que o carro estava amassado e ele disse que tinha batido no cone. Foi quando leu a RedeSul de Notícias e ficou sabendo que havia matado um homem”, disse o advogado ao Portal RSN. Segundo o criminalista, o autor está chocado porquê, além do fato ter acontecido dessa maneira, ele conhecia a vítima. No domingo, a polícia investigava a autoria do atropelamento.
O CASO
Francisco da Silva foi encontrado às margens da rodovia durante a manhã, por populares. Segundo a polícia, Francisco foi arremessado a sete metros de distância, parando no canteiro de obras da BR. O homem andava na pista no momento em que a colisão aconteceu, segundo relatório da PRF.
O mecânico vai depor à polícia na tarde desta segunda (25). Ele já teve o carro apreendido para perícia. O inquérito policial está sendo presidido pelo delegado adjunto Alisson Henrique de Souza e, inicialmente, será tratado com homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A investigação está sob sigilo.