O Projeto de Resolução 5/2022, que propõe a criação da bancada feminina na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), teve aprovação em primeiro turno de votação na sessão plenária dessa segunda (1°). A proposta, que tem a assinatura de 15 parlamentares, recebeu 43 votos favoráveis e um contrário. O projeto segue agora para a segunda votação e aprovação da redação final, o que está previsto para ocorrer nesta terça (2).
Conforme a deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB), “a instalação da bancada feminina é uma forma de repararmos uma injustiça histórica com as deputadas mulheres. Avançamos muito, mas ainda somos minoria e precisamos de incentivos para termos igualdade em posições de liderança na Alep”.
PROPOSTA
O projeto dá às deputadas mais poder administrativo e a possibilidade de votar de forma conjunta. Dessa forma, a proposta garante que elas possam indicar membros para as comissões da Casa, participar do Colégio de Líderes (órgão consultivo da Alep). Bem como ocupar pelo menos um assento na Mesa Diretora, historicamente formada por homens.
A bancada feminina terá, conforme o projeto, a participação de todas as deputadas da Casa, independentemente de partido político ou de participação em outras bancadas.
Além de Cristina Silvestri, a proposta é assinada pelas outras quatro parlamentares: Cantora Mara Lima (Republicanos), Mabel Canto (PSDB), Maria Victória (PP) e Luciana Rafagnin (PT). Além disso, a proposição também tem a coautoria dos deputados Anibelli Neto (MDB), Arilson Chiorato (PT) e Boca Aberta Junior (Pros). Assim como de Douglas Fabrício (Cidadania), Goura (PDT), Luiz Claudio Romanelli (PSD), Michele Caputo (PSDB), Márcio Nunes (PSD), Nereu Moura (MDB) e Professor Lemos (PT).
O projeto de resolução que cria a bancada feminina é inédita no Paraná e o segundo do país em uma Assembleia Legislativa – apenas Santa Catarina tem os grupos formalizados. Eles também existem em outras esferas, como no Senado e na Câmara Federal.
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