22/08/2023
Segurança

Banco de ossos clandestinos é fechado pela polícia

Um banco de ossos clandestino que funcionava em Londrina foi descoberto e fechado por policiais civis do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa). Segundo a polícia, dois irmãos foram presos, suspeitos de serem responsáveis pela coleta e distribuição dos ossos.

O banco de ossos funcionava em uma casa no Jardim Cláudia, na zona sul da cidade. O material arrecadado era vendido para dentistas e um intermediário para outros estados como Santa Catarina, Pará, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Conforme a polícia, os irmãos vão responder por tráfico de órgãos e tecidos, já que chegaram a ser flagrados enviando embalagens suspeitas pelos correios. A suspeita é que o crime venha acontecendo desde 2004.

No apartamento de um dos envolvidos, foram encontrados pela polícia 16 cabeças de fêmur, 89 frascos com pedaços de ossos em bloco, 46 frascos com ossos triturados em liquidificador, misturado com soro fisiológico, e outras sete embalagens com ossos triturados e uma com fragmentos de ossos do quadril.

De acordo com os policiais, os pequenos frascos com ossos eram vendidos por preços entre R$ 180 e R$ 250. Ainda se sabe como o material foi retirado do doador, nem como foi feito o transporte ou como é o armazenamento.

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.