Curitiba – Fotos que registram os bastidores – making of – da realização da primeira minissérie independente do Paraná estarão expostas no hall térreo da Biblioteca Pública do Paraná a partir desta quinta-feira (8). A mostra, que reúne mais de 50 painéis de A saga Da terra vermelha brotou o sangue ficará em cartaz até o próximo dia 31. As fotos são de Cézar Pilatti, Beth Capponi, Yvy Capponi e Manaoos Aristides.
O projeto para produção de A saga, que resgata a história da colonização do Paraná, teve início em 1984, mas só em 99 foram filmadas as primeiras cenas. As gravações, concluídas no ano passado, aconteceram em 11 cidades paranaenses e teve a participação de mais de 4 mil pessoas entre protagonistas, figurantes, técnicos e colaboradores. Foram construídas três cidades cenográficas e usados 523 cavalos e mulas, 80 animais selvagens e outros, como 25 vacas, porcos e boi de carro em mais de 10 locações em todo o Paraná.
Gravações – A idéia de A saga é do cineasta Manaoos Aristides e do diretor de televisão de Cascavel, Jorge Luiz Guirado. A série começa em 1542, com o explorador espanhol don Alvar Nuñes Cabeza Vaca que desembarca na Ilha de Santa Catarina e descobre que marinheiros do barco Buenos Aires, retiraram-se pelo Rio Paraguai e fundaram uma nova cidade com o nome de Assunção no (Paraguai).
Soube-se também que nesse império havia cidades e minas de prata e ouro. Cabeza de Vaca dirigiu-se por terra a Assunção, com 250 homens e 26 cavalos. Subiu a Serra do Mar, alcançou o primeiro Planalto e vagou pelo território paranaense, só descendo ao sul na altura dos rios Ivai e Piquiri. Assim, encontrou o Rio Iguaçu que acompanhou até descobrir as cataratas.
Em mais de 200 horas de gravação, a série mostra diversos momentos históricos como a colonização da região oeste do Paraná e a passagem de Alberto Santos Dumont. O filme tem apoio do governo estadual.