*Reportagem com vídeo
A mobilização convocada para a tarde deste domingo (26), em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, reuniu centenas de pessoas na Praça Cleve. A exemplo do que acontece em todo o Brasil, “bolsonaristas” saíram às ruas para manifestar solidariedade ao Governo.
Em Guarapuava a concentração começou por volta das 14h. Os participantes da mobilização vestiram camisetas de movimentos pró-bolsonaro, e empunharam faixas e a bandeira do Brasil. As faixas traziam frases como “Unidos contra a corrupção”, “Apoio a nova previdência hidratada”, “COAF com Sergio Moro”e palavras de ordem a favor do presidente.
A rede pró-Bolsonaro ganhou corpo nos últimos dias após a mobilização da oposição ao presidente que levou às ruas no dia 15 de maio milhares de ativistas. O protesto foi contra os cortes na educação. A declaração feita por Bolsonaro de que o Brasil é “ingovernável fora dos conchavos”, também aumentou o tom das manifestações.
A reportagem do Portal RSN não encontrou nenhuma viatura da PM na praça durante a mobilização. Integrantes da movimento ajudaram na coordenação do trânsito. Centenas de carros e caminhões buzinando fizeram uma carreata pela rua XV de Novembro até o Parque do Lago e retornaram para a praça Cleve, foi celebrada uma oração ecumênica.
“Estamos aqui por nossos, filhos, estamos aqui por nossos netos, estamos aqui por patriotismo, idealismo e valores morais. Coisa que já se perdeu há tempo tempo, no Congresso, no Supremo e nos Governos anteriores. Mas agora é diferente, o gigante acordou, e vamos pras ruas quantas vezes for preciso”, afirmou uma apoiadora do presidente.
Durante as orações, uma das participantes falou ao público. “Foi Deus quem colocou o Bolsonaro lá, e só ele vai poder tirar ele de lá. Ninguém mais vai poder fazer isso. Todo homem que se levantar contra isso, vai ser derrotado em nome de Jesus”.
Um outro integrante do movimento afirmou que todos que ali estavam, tinham deixado o conforto do lar neste domingo para dar apoio ao presidente, já que não estão deixando Bolsonaro governar, “mas nós não vamos arredar o pé”, disse.