Dois dias após o 7 de setembro e as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente recuou por meio de uma carta intitulado “Declaração à Nação”. Entretando, esse recuo desagradou a ala militar do governo.
Conforme a avaliação feita por integrantes das Forças Armadas que atuam no Palácio do Planalto, Bolsonaro mostrou “subserviência” em especial ao ministro Alexandre de Moraes. Sem ter recebido uma contrapartida do ministro.
Na carta de recuo publicada ontem (9), o presidente afirmou que boa parte das divergências que tem com os demais poderes “decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas” pelo ministro no inquérito das fake news.
Além disso, Bolsonaro também apontou qualidades de Moraes, como “jurista e professor”, e disse que existem “naturais divergências” sobre algumas de suas decisões. Contudo, durante o discurso no 7 de setembro, em São Paulo, o presidente chegou a chamar o ministro de “canalha”.
A conversa por telefone entre Bolsonaro e o magistrado, responsável pelos inquéritos que miram o presidente e seus aliados no STF, no entanto, foi apontada como um ponto positivo por integrantes da ala militares.
Por fim, outro ponto de crítica na carta de recuo de Bolsonaro foi o início da nota. Quando ele afirma que não tinha “intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. Porém, para membros da ala militar está mais do que claro que o presidente quis ofender e dar um recado direto ao STF.
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