Da Redação
Guarapuava – Uma pesquisa da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) mostra que o Brasil está entre os dez países mais perigosos para profissionais da imprensa. De acordo com o levantamento, em 2016, foram 174 casos de agressão a pelo menos 261 profissionais e veículos de comunicação. Dois jornalistas foram mortos no exercício da profissão em 2016.
A pesquisa revelada nesta terça feira (21), mostra que o número coloca o Brasil como o 10º país mais perigoso para profissionais da imprensa e o 2º da América Latina, atrás apenas do México. Iraque, Síria e Afeganistão lideram o ranking.
A pesquisa mostra também que houve aumento de 60% no número de casos entre 2015 e 2016. Em 2015, o relatório mostrou que oito jornalistas foram mortos e 64, agredidos. Isso colocou o Brasil, nesse ano, como o quinto mais perigoso para os profissionais da imprensa, perdendo apenas para a Síria, Iraque, México e França.
Segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas e a Federação Internacional de Jornalistas ainda houve um aumento nas intimidações dos profissionais da comunicação na cobertura dos fatos.