Depois de mais de quatro décadas sem problemas com geração de energia, 2021 demonstrou o pior índice, devido a escassez hídrica, de acordo com com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No entanto, o órgão descarta a possibilidade de racionamento de energia em 2022. “Não temos motivo para nos preocupar com apagão, desabastecimento ou racionamento”.
De acordo com o órgão, as expectativas são boas devido ao nível de água nas hidrelétricas estar em processo de recuperação por conta de chuvas mais regulares. Além disso, o Governo têm desenvolvido medidas para preservar os níveis d’água nos reservatórios. Dessa forma, o ONS não vê nenhuma possibilidade de apagão ou racionamento por questões hídricas em 2022.
Ainda conforme o órgão, os níveis nos reservatórios do Centro-Oeste e do Sudeste, principal área das hidrelétricas do País, deve atingir entre 55,9% e 58,9% em maio de 2022. Isso representa um salto ante a projeção para o final de dezembro, que está em 22,6%.
CHUVAS
Segundo Ciocchi, as chuvas para as hidrelétricas vêm se confirmando em algumas regiões, como Norte e Nordeste. No entanto a situação da Região Sul é a que mais preocupa, devido a ocorrência do fenômeno La Niña. De acordo com o ONS, com a chegada das chuvas, térmicas podem ser reduzidas. Assim o órgão pode optar por despachos mais eficientes do ponto de vista financeiro.
Contudo, a projeção de despacho térmico para janeiro e fevereiro de 2022 deve se manter por volta de 15 mil megawatts, limite já definido para dezembro de 2021. Por fim, de acordo com o Operador Nacional, o Brasil terá novas linhas de transmissão e energia para ajudar o sistema elétrico em 2022. Contudo, o País não está mais importando energia do Uruguai e Argentina, mas pode retomar ano que vem caso seja necessário.
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